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Teles terão de explicar acesso fácil a dados sigilosos
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MARIA CLARA CABRAL
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A CPI dos Grampos da Câmara quer ouvir outra vez as empresas de telefonia, além da Abrafix (Associação Brasileira de Prestadores de Serviços de Telefone Fixo) e da Abracel (Associação Brasileira do Comércio e Serviço para Telefonia Celular), e questioná-las sobre a segurança dos dados sigilosos de seus assinantes.
Os depoimentos foram propostos ontem pelo relator da CPI, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), e por Vanderlei Macris (PSDB-SP) após matéria da Folha de anteontem mostrar que é possível comprar, por menos de R$ 1.000, o extrato de ligações telefônicas e torpedos de qualquer assinante, inclusive de autoridades públicas.
Pellegrino afirmou que destacará, em seu relatório final, a falta de segurança nas empresas e que pretende apresentar medidas para coibir a quebra dos sigilos.
Por meio de suas assessorias, a Vivo e a TIM informaram que atenderão às solicitações da CPI. A Claro preferiu não se manifestar sobre o assunto.
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), um dos congressistas que compraram seus próprios dados telefônicos para provar a prática ilegal no país, disse que vai apresentar requerimentos para que os representantes das empresas sejam ouvidos também em três comissões do Senado: Assuntos Econômicos, Comunicação e Fiscalização e Controle.
Segundo o senador, o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Ronaldo Sardenberg, lhe afirmou ontem que o órgão vai analisar o caso e cobrar providências das empresas de telefonia.
Depoimentos
O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou que irá depor amanhã na CPI dos Grampos.
Já a Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência tem reunião marcada para o mesmo dia para ouvir o ex-agente do SNI (Serviço Nacional Informações), Francisco Ambrósio do Nascimento, Jorge Felix, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Lacerda, diretor afastado da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Luiz Fernando Corrêa, diretor da PF, e Paulo Maurício Fortunato, diretor de contra-inteligência da agência.
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u606408.shtml
Está na hora da OEA intervir no SENADO e enviar observadores internacionais, caso contrário, o SENADO brasileiro entrará numa crise sem precedentes e isso poderá desestabilizar a democracia no país e a OEA deve obrigar a colocar os Senadores para trabalhar e votar os projetos encalhados e acabar de vez com a ganância pelo poder e cuidar dos seus proprios interesses e de seus partidos políticos.
O SENADO está sendo uma vergonha para o Brasil, parem com esta guerra e coloque a pauta de votação em dia!!!
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