Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/09/2008 - 10h44

Teles terão de explicar acesso fácil a dados sigilosos

Publicidade

MARIA CLARA CABRAL
da Folha de S.Paulo, em Brasília

A CPI dos Grampos da Câmara quer ouvir outra vez as empresas de telefonia, além da Abrafix (Associação Brasileira de Prestadores de Serviços de Telefone Fixo) e da Abracel (Associação Brasileira do Comércio e Serviço para Telefonia Celular), e questioná-las sobre a segurança dos dados sigilosos de seus assinantes.

Os depoimentos foram propostos ontem pelo relator da CPI, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), e por Vanderlei Macris (PSDB-SP) após matéria da Folha de anteontem mostrar que é possível comprar, por menos de R$ 1.000, o extrato de ligações telefônicas e torpedos de qualquer assinante, inclusive de autoridades públicas.

Pellegrino afirmou que destacará, em seu relatório final, a falta de segurança nas empresas e que pretende apresentar medidas para coibir a quebra dos sigilos.

Por meio de suas assessorias, a Vivo e a TIM informaram que atenderão às solicitações da CPI. A Claro preferiu não se manifestar sobre o assunto.

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), um dos congressistas que compraram seus próprios dados telefônicos para provar a prática ilegal no país, disse que vai apresentar requerimentos para que os representantes das empresas sejam ouvidos também em três comissões do Senado: Assuntos Econômicos, Comunicação e Fiscalização e Controle.

Segundo o senador, o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Ronaldo Sardenberg, lhe afirmou ontem que o órgão vai analisar o caso e cobrar providências das empresas de telefonia.

Depoimentos

O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou que irá depor amanhã na CPI dos Grampos.

Já a Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência tem reunião marcada para o mesmo dia para ouvir o ex-agente do SNI (Serviço Nacional Informações), Francisco Ambrósio do Nascimento, Jorge Felix, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Lacerda, diretor afastado da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Luiz Fernando Corrêa, diretor da PF, e Paulo Maurício Fortunato, diretor de contra-inteligência da agência.

Comentários dos leitores
Mael Nogueira (49) 07/08/2009 12h00
Mael Nogueira (49) 07/08/2009 12h00
Sobre a matéria:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u606408.shtml
Está na hora da OEA intervir no SENADO e enviar observadores internacionais, caso contrário, o SENADO brasileiro entrará numa crise sem precedentes e isso poderá desestabilizar a democracia no país e a OEA deve obrigar a colocar os Senadores para trabalhar e votar os projetos encalhados e acabar de vez com a ganância pelo poder e cuidar dos seus proprios interesses e de seus partidos políticos.
O SENADO está sendo uma vergonha para o Brasil, parem com esta guerra e coloque a pauta de votação em dia!!!
sem opinião
avalie fechar
Monica Rego (221) 01/07/2009 20h00
Monica Rego (221) 01/07/2009 20h00
Demo tucano e a mídia conservadora tudo a ver!!! 2 opiniões
avalie fechar
Rui Vendramin (1) 01/07/2009 14h25
Rui Vendramin (1) 01/07/2009 14h25
E agora? Será que aquela "revista" semanal, o Senador e o Ministro que afirmaram à Nação que houve diálogo, destes últimos, grampeado, serão chamados a explicar - e comprovar - o que de fato ocorreu? ou aquela "notícia" foi divulgada supostamente apenas para desmoralizar a investigação da PF sobre o Banqueiro condenado? 3 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (1562)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página