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13/01/2003
-
07h01
da Folha de S.Paulo, no Rio
A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PSB), determinou ontem à Secretaria de Fazenda que faça uma revisão de todos os procedimentos fiscais realizados pela Inspetoria de Contribuintes de Grande Porte no governo de seu marido, Anthony Garotinho.
Na inspetoria, trabalhavam os fiscais Rodrigo Silveirinha Corrêa, Lúcio Manoel Picanço, Carlos Eduardo Pereira e Rômulo Gonçalves, que estão sendo investigados por suposto desvio de US$ 33,4 milhões (cerca de R$ 110 milhões) de recursos estaduais. O dinheiro foi localizado na Suíça.
Em nota, Rosinha disse que o objetivo da revisão é verificar "eventuais irregularidades praticadas por fiscais e empresas". A governadora ordenou que a Secretaria de Fazenda quebre o sigilo telefônico dos quatro fiscais.
Extinta em abril pela então governadora Benedita da Silva (PT) que sucedeu Garotinho no cargo, a Inspetoria de Grande Porte foi recriada por Rosinha. Cabe a ela fiscalizar as 400 maiores empresas fluminenses, que respondem por 75% da arrecadação do ICMS.
A inspetoria estava sob o comando de Silveirinha, homem de confiança de Garotinho. Foi subsecretário de Administração Tributária de 1999 a 2002 e assessor econômico de Rosinha na campanha. Ela o nomeou para a presidência da Companhia de Desenvolvimento Industrial, de onde foi exonerado. "Eu e o Garotinho nos sentimos traídos porque ele [Silveirinha" já tinha sido informado da investigação do Ministério Público Federal e não nos comunicou nada. Tanto foi assim que eu o nomeei para a Codin", disse ela.
Rosinha ordena revisão das ações de fiscais no governo de Garotinho
MURILO FIUZA DE MELOda Folha de S.Paulo, no Rio
A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PSB), determinou ontem à Secretaria de Fazenda que faça uma revisão de todos os procedimentos fiscais realizados pela Inspetoria de Contribuintes de Grande Porte no governo de seu marido, Anthony Garotinho.
Na inspetoria, trabalhavam os fiscais Rodrigo Silveirinha Corrêa, Lúcio Manoel Picanço, Carlos Eduardo Pereira e Rômulo Gonçalves, que estão sendo investigados por suposto desvio de US$ 33,4 milhões (cerca de R$ 110 milhões) de recursos estaduais. O dinheiro foi localizado na Suíça.
Em nota, Rosinha disse que o objetivo da revisão é verificar "eventuais irregularidades praticadas por fiscais e empresas". A governadora ordenou que a Secretaria de Fazenda quebre o sigilo telefônico dos quatro fiscais.
Extinta em abril pela então governadora Benedita da Silva (PT) que sucedeu Garotinho no cargo, a Inspetoria de Grande Porte foi recriada por Rosinha. Cabe a ela fiscalizar as 400 maiores empresas fluminenses, que respondem por 75% da arrecadação do ICMS.
A inspetoria estava sob o comando de Silveirinha, homem de confiança de Garotinho. Foi subsecretário de Administração Tributária de 1999 a 2002 e assessor econômico de Rosinha na campanha. Ela o nomeou para a presidência da Companhia de Desenvolvimento Industrial, de onde foi exonerado. "Eu e o Garotinho nos sentimos traídos porque ele [Silveirinha" já tinha sido informado da investigação do Ministério Público Federal e não nos comunicou nada. Tanto foi assim que eu o nomeei para a Codin", disse ela.
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