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13/01/2003 - 14h31

Entenda o caso do suposto esquema de corrupção no Rio

da Folha Online

Fiscais da gestão de Garotinho no Rio, Rodrigo Silveirinha Corrêa, Lúcio Manoel Picanço, Carlos Eduardo Pereira e Rômulo Gonçalves, da Inspetoria de Contribuintes de Grande Porte, estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal e também pela PF e pela Receita Federal por suposto desvio de US$ 33,4 milhões _cerca de R$ 110 milhões_ de recursos estaduais.

Gonçalves e Pereira já foram acusados de corrupção pela Light, em 1999. A investigação foi arquivada pelo Ministério Público Estadual por falta de provas.

O advogado dos acusados, Clóvis Sahione, diz que não há provas contra eles e que a investigação se transformou "num processo político".

Extinta em abril pela então governadora Benedita da Silva (PT) que sucedeu Garotinho no cargo, a Inspetoria de Grande Porte foi recriada por Rosinha. Cabe a ela fiscalizar as 400 maiores empresas fluminenses, que respondem por 75% da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), uma das principais fontes de recursos para os Estados.

A inspetoria estava sob o comando de Silveirinha, homem de confiança de Garotinho, para quem trabalhava desde 1998. Segundo o ex-secretário de Fazenda de Garotinho Carlos Antônio Sasse, Silveirinha era membro do PDT, fez campanha para o ex-governador, em 1998, e participou da equipe de transição depois das eleições.

Na gestão de Garotinho, o fiscal era subsecretário de Administração Tributária. Foi assessor econômico de Rosinha na campanha eleitoral e ela o nomeou para a presidência da Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial), de onde foi exonerado.

O ex-secretário Sasse acusou Garotinho de lhe impor indicações políticas, feitas por deputados estaduais, para o comando de seis inspetorias de fiscalização do Estado, na época em que estava à frente da secretaria, entre janeiro e setembro de 1999. Sasse disse não ter aceitado a imposição, o que teria levado a pedir demissão. Garotinho nega a acusação.
 

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