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14/01/2003
-
13h01
da Folha Online
A Justiça da Suíça bloqueou nesta terça-feira 33 milhões de euros (cerca de R$ 110 milhões) em contas de brasileiros, depositados nos bancos do país. O motivo do bloqueio, segundo informou a Procuradoria de Berna à France Presse, é a suspeita de lavagem de dinheiro. A informação também foi divulgada no site do jornal suíço "Basler Zeitung".
Procurada pela Folha Online, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro não soube informar até a publicação desta reportagem se esse dinheiro viria do suposto esquema de extorsão e remessa ilegal de verbas do Rio ao exterior _esquema supostamente criado por funcionários da fiscalização estadual durante o governo de Anthony Garotinho.
Investigação
O Ministério Público Federal pediu ontem à Justiça brasileira o repatriamento de US$ 33,45 milhões (cerca de R$ 110 milhões) depositados em contas na Suíça. Foi a própria fiscalização suíça que iniciou a investigação.
O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro abriu na quinta-feira passada (9) inquérito civil contra funcionários do governo do Estado que estariam envolvidos no esquema para investigar se houve crime de improbidade administrativa dos servidores do Estado no caso.
Os suspeitos
O esquema de envio dinheiro à Suíça envolveria o ex-secretário-adjunto de Administração Tributária do governo de Anthony Garotinho (PSB), Rodrigo Silveirinha Corrêa, que também foi assessor financeiro da campanha de Rosinha Garotinho, atual governadora.
Silveirinha seria titular de uma das contas na Suíça que teriam recebido ilegalmente verbas do Brasil. Ontem, em entrevista, ele negou a informação.
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar possíveis crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no dia 11 de dezembro praticados pelos oito funcionários públicos. A PF avalia que o dinheiro depositado na Suíça não condiz com a ocupação dos envolvidos.
Além de Silveirinha, são investigados os servidores Lúcio Manoel Picanço, Carlos Eduardo Ramos e Romulo Gonçalves. Outros quatro fiscais da Receita Federal estão sendo investigados apenas pelo Ministério Público Federal.
Leia mais:
Entenda o caso do suposto esquema de corrupção no Rio
Suíça bloqueia 33 milhões de euros em contas de brasileiros
da France Presse, em Bernada Folha Online
A Justiça da Suíça bloqueou nesta terça-feira 33 milhões de euros (cerca de R$ 110 milhões) em contas de brasileiros, depositados nos bancos do país. O motivo do bloqueio, segundo informou a Procuradoria de Berna à France Presse, é a suspeita de lavagem de dinheiro. A informação também foi divulgada no site do jornal suíço "Basler Zeitung".
Procurada pela Folha Online, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro não soube informar até a publicação desta reportagem se esse dinheiro viria do suposto esquema de extorsão e remessa ilegal de verbas do Rio ao exterior _esquema supostamente criado por funcionários da fiscalização estadual durante o governo de Anthony Garotinho.
Investigação
O Ministério Público Federal pediu ontem à Justiça brasileira o repatriamento de US$ 33,45 milhões (cerca de R$ 110 milhões) depositados em contas na Suíça. Foi a própria fiscalização suíça que iniciou a investigação.
O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro abriu na quinta-feira passada (9) inquérito civil contra funcionários do governo do Estado que estariam envolvidos no esquema para investigar se houve crime de improbidade administrativa dos servidores do Estado no caso.
Os suspeitos
O esquema de envio dinheiro à Suíça envolveria o ex-secretário-adjunto de Administração Tributária do governo de Anthony Garotinho (PSB), Rodrigo Silveirinha Corrêa, que também foi assessor financeiro da campanha de Rosinha Garotinho, atual governadora.
Silveirinha seria titular de uma das contas na Suíça que teriam recebido ilegalmente verbas do Brasil. Ontem, em entrevista, ele negou a informação.
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar possíveis crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no dia 11 de dezembro praticados pelos oito funcionários públicos. A PF avalia que o dinheiro depositado na Suíça não condiz com a ocupação dos envolvidos.
Além de Silveirinha, são investigados os servidores Lúcio Manoel Picanço, Carlos Eduardo Ramos e Romulo Gonçalves. Outros quatro fiscais da Receita Federal estão sendo investigados apenas pelo Ministério Público Federal.
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