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15/01/2003
-
04h56
O jornal "Correio Braziliense" publicou ontem o fac-símile de carta que pode ligar o então deputado estadual Anderson Adauto, hoje ministro dos Transportes, à CPA Consultoria, Planejamento e Assessoria, empresa supostamente fantasma que teria sido utilizada para desviar R$ 4 milhões da Prefeitura de Iturama (MG).
Em correspondência de 1997, Adauto informa à prefeitura que o "Diário Oficial" do Estado de Minas Gerais havia publicado decisão da própria prefeitura de não exigir licitação para um contrato de auditoria, no valor de R$ 44 mil, que foi firmado com a CPA.
Questionado sobre o motivo pelo qual enviou correspondência à Prefeitura de Iturama para dar informações sobre uma decisão da própria prefeitura, Adauto disse ao "Correio" que o envio de cartas a aliados políticos comunicando a publicação de contratos e convênios no "Diário Oficial" faz parte da rotina dos gabinetes parlamentares. O objetivo seria dar publicidade aos atos oficiais.
A CPA pertence a Sérgio José de Souza, que tinha sido nomeado por Adauto para assessorá-lo no Ministério dos Transportes, mas pediu demissão depois da publicação das denúncias sobre o desvio de verbas em Iturama.
O ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Waldir Pires, afirmou ontem que não investigará a suposta participação de Anderson Adauto no desvio.
Pires disse que, se houve desvio, não foi de recursos federais, por isso o caso foge à competência da controladoria. De todo modo, diz ele, até agora não está caracterizado que houve desvio de dinheiro público, "apenas houve declarações a esse respeito". Para Pires, uma disputa política municipal não é o bastante para colocar um ministro sob suspeita. "É possível fazer juízo de conveniência previamente? É legítimo? É justo?".
Veja também o especial Governo Lula
Carta pode ligar ministro a empresa suspeita de desvio de verba em MG
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO jornal "Correio Braziliense" publicou ontem o fac-símile de carta que pode ligar o então deputado estadual Anderson Adauto, hoje ministro dos Transportes, à CPA Consultoria, Planejamento e Assessoria, empresa supostamente fantasma que teria sido utilizada para desviar R$ 4 milhões da Prefeitura de Iturama (MG).
Em correspondência de 1997, Adauto informa à prefeitura que o "Diário Oficial" do Estado de Minas Gerais havia publicado decisão da própria prefeitura de não exigir licitação para um contrato de auditoria, no valor de R$ 44 mil, que foi firmado com a CPA.
Questionado sobre o motivo pelo qual enviou correspondência à Prefeitura de Iturama para dar informações sobre uma decisão da própria prefeitura, Adauto disse ao "Correio" que o envio de cartas a aliados políticos comunicando a publicação de contratos e convênios no "Diário Oficial" faz parte da rotina dos gabinetes parlamentares. O objetivo seria dar publicidade aos atos oficiais.
A CPA pertence a Sérgio José de Souza, que tinha sido nomeado por Adauto para assessorá-lo no Ministério dos Transportes, mas pediu demissão depois da publicação das denúncias sobre o desvio de verbas em Iturama.
O ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Waldir Pires, afirmou ontem que não investigará a suposta participação de Anderson Adauto no desvio.
Pires disse que, se houve desvio, não foi de recursos federais, por isso o caso foge à competência da controladoria. De todo modo, diz ele, até agora não está caracterizado que houve desvio de dinheiro público, "apenas houve declarações a esse respeito". Para Pires, uma disputa política municipal não é o bastante para colocar um ministro sob suspeita. "É possível fazer juízo de conveniência previamente? É legítimo? É justo?".
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