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15/01/2003
-
10h05
O deputado federal Pinheiro Landim (CE), que renunciou hoje ao mandato, tem 400 horas de escuta telefônica gravada pela Polícia Federal como parte das investigações sobre seu envolvimento com traficantes.
Landim é acusado de negociar habeas corpus para traficantes e de participação em esquemas de tráfico. Leonardo Dias Mendonça, acusado de liderar uma quadrilha de cocaína, foi um dos "grampeados" pela PF em conversas com Landim.
Em 22 dezembro de 2002, a Folha revelou alguns trechos dos contatos telefônicos. Em um desses diálogo, Landim afirma ter recebido R$ 337 mil para obter habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal), em Brasília, para tirar Mendonça da prisão.
Em 26 dezembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou quebra de sigilos bancário e fiscal de funcionários e pessoas próximas ao deputado citadas em relatório da PF. Entre eles, dois desembargadores federais e o ministro Vicente Leal de Araújo do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O relatório da denominada Operação Diamante, iniciada em 1999, aponta ligações de Mendonça com a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), para fornecimento ao eixo Rio-São Paulo. Uma parte da droga seria exportada via bases do grupo instaladas na Guiana e no Suriname.
Foram presas 24 pessoas, em oito Estados e no Distrito Federal, por suposta participação na quadrilha de Mendonça.
Pinheiro Landim tem 400 horas de escuta feita pela Polícia Federal
da Folha OnlineO deputado federal Pinheiro Landim (CE), que renunciou hoje ao mandato, tem 400 horas de escuta telefônica gravada pela Polícia Federal como parte das investigações sobre seu envolvimento com traficantes.
Landim é acusado de negociar habeas corpus para traficantes e de participação em esquemas de tráfico. Leonardo Dias Mendonça, acusado de liderar uma quadrilha de cocaína, foi um dos "grampeados" pela PF em conversas com Landim.
Em 22 dezembro de 2002, a Folha revelou alguns trechos dos contatos telefônicos. Em um desses diálogo, Landim afirma ter recebido R$ 337 mil para obter habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal), em Brasília, para tirar Mendonça da prisão.
Em 26 dezembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou quebra de sigilos bancário e fiscal de funcionários e pessoas próximas ao deputado citadas em relatório da PF. Entre eles, dois desembargadores federais e o ministro Vicente Leal de Araújo do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O relatório da denominada Operação Diamante, iniciada em 1999, aponta ligações de Mendonça com a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), para fornecimento ao eixo Rio-São Paulo. Uma parte da droga seria exportada via bases do grupo instaladas na Guiana e no Suriname.
Foram presas 24 pessoas, em oito Estados e no Distrito Federal, por suposta participação na quadrilha de Mendonça.
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