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15/01/2003
-
17h23
da Folha Online
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Marco Aurélio de Mello, criticou a reação do mercado financeiro à discussão da reforma da Previdência, eleita como uma das prioridades do governo Luiz Inácio Lula da Silva. "A defesa de princípios, a defesa do direito adquirido, a defesa da segurança jurídica, não podem ser distorcidas visando a busca inconseqüente do lucro", disse o presidente do STF por meio de sua assessoria de imprensa.
Marco Aurélio disse que o projeto de reforma da Previdência será barrado pelo STF se retirar "direitos adquiridos" dos servidores públicos. O ministro se diz favorável à criação de um sistema universal de previdência para todos os trabalhadores, desde que os direitos adquiridos sejam respeitados. Segundo ele, a retirada desses direitos só pode ser feita por meio de "uma revolução ou realização de uma assembléia nacional constituinte".
Depois das declarações de Marco Aurélio, o dólar subiu, chegando a ser cotado na máxima do dia a R$ 3,332. O risco Brasil sobe 3,43% para 1.264 pontos.
Os analistas de mercado enxergaram nas declarações de Marco Aurélio as dificuldades que o governo Luiz Inácio Lula da Silva terá para aprovar reformas essenciais, como a da Previdência.
"O PT quer fazer a reforma, mas enfrentará muitas resistências. Em todos os países que mexeram nessa questão houve muitas dificuldades", disse o diretor da corretora Ágora, Álvaro Bandeira.
O presidente do STF quer evitar que a discussão jurídica sobre a reforma da Previdência se transforme em motivo para especulação no mercado financeiro. "Repete-se a história recente, no que foi tomada a candidatura de Lula de forma distorcida", disse Marco Aurélio referindo-se às oscilações do dólar em função do resultado das pesquisas de intenção de voto que apontavam a vitória do petista.
Como presidente do STF, Marco Aurélio quer deixar claro que a discussão da reforma da Previdência faz parte da defesa dos direitos da sociedade e não um motivo para criação de polêmicas no mercado. "A sociedade está atenta aos fatos", disse ele por meio de sua assessoria de imprensa.
Veja também o especial Governo Lula
STF critica reação do mercado à discussão da reforma
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Marco Aurélio de Mello, criticou a reação do mercado financeiro à discussão da reforma da Previdência, eleita como uma das prioridades do governo Luiz Inácio Lula da Silva. "A defesa de princípios, a defesa do direito adquirido, a defesa da segurança jurídica, não podem ser distorcidas visando a busca inconseqüente do lucro", disse o presidente do STF por meio de sua assessoria de imprensa.
Marco Aurélio disse que o projeto de reforma da Previdência será barrado pelo STF se retirar "direitos adquiridos" dos servidores públicos. O ministro se diz favorável à criação de um sistema universal de previdência para todos os trabalhadores, desde que os direitos adquiridos sejam respeitados. Segundo ele, a retirada desses direitos só pode ser feita por meio de "uma revolução ou realização de uma assembléia nacional constituinte".
Depois das declarações de Marco Aurélio, o dólar subiu, chegando a ser cotado na máxima do dia a R$ 3,332. O risco Brasil sobe 3,43% para 1.264 pontos.
Os analistas de mercado enxergaram nas declarações de Marco Aurélio as dificuldades que o governo Luiz Inácio Lula da Silva terá para aprovar reformas essenciais, como a da Previdência.
"O PT quer fazer a reforma, mas enfrentará muitas resistências. Em todos os países que mexeram nessa questão houve muitas dificuldades", disse o diretor da corretora Ágora, Álvaro Bandeira.
O presidente do STF quer evitar que a discussão jurídica sobre a reforma da Previdência se transforme em motivo para especulação no mercado financeiro. "Repete-se a história recente, no que foi tomada a candidatura de Lula de forma distorcida", disse Marco Aurélio referindo-se às oscilações do dólar em função do resultado das pesquisas de intenção de voto que apontavam a vitória do petista.
Como presidente do STF, Marco Aurélio quer deixar claro que a discussão da reforma da Previdência faz parte da defesa dos direitos da sociedade e não um motivo para criação de polêmicas no mercado. "A sociedade está atenta aos fatos", disse ele por meio de sua assessoria de imprensa.
Veja também o especial Governo Lula
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