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16/01/2003 - 07h39

Aleluia será o novo líder do PFL na Câmara

da Folha de S.Paulo, em Brasília

O PFL deu ontem o primeiro passo para a recomposição interna do partido. Líder na Câmara há oito anos, o deputado Inocêncio Oliveira (PE), que é ligado ao grupo do senador Marco Maciel (PE), cederá a vaga ao deputado José Carlos Aleluia (BA), do grupo baiano liderado por Antonio Carlos Magalhães.

Inocêncio ficará com uma das duas vagas destinadas ao PFL na futura Mesa da Câmara: a primeira-vice-presidência ou a primeira-secretaria e a quarta-secretaria. Foi no comando da primeira-secretaria, uma espécie de prefeitura da Câmara, que Inocêncio viabilizou sua candidatura para presidir a Casa entre 1993 e 1994 e pavimentou sua ascensão no PFL.

Aleluia é um nome técnico na liderança do PFL. Especialista no setor elétrico, já dirigiu a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco). É considerado pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) um dos parlamentares mais influentes do Congresso.

A partir de agora, o PFL deverá estabelecer o rodízio de líderes do partido na Câmara e no Senado, a exemplo do que faz o PT. O novo critério será oficializado em reunião da Executiva Nacional marcada para o próximo dia 29.

Apesar de ter acenado com a possibilidade de formar um bloco na Câmara com o PSDB, o PFL recuou e articulou uma composição com o PT para a eleição da presidência da Câmara. O apoio dos 84 deputados eleitos pelos pefelistas tornou prescindível o apoio do PMDB para a eleição do deputado João Paulo Cunha (PT) para presidir a Câmara.

O petista esteve ontem em Pernambuco, onde foi recebido pelo governador Jarbas Vasconcelos (PMDB). João Paulo disse que não comentaria decisões internas do PMDB e negou que articulasse a troca de votos pela manutenção de cargos de segundo e terceiro escalões com o PMDB, PPB e PFL.
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