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16/01/2003
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06h02
O arquivamento do processo contra o ministro dos Transportes, Anderson Adauto (PL), ocorreu por falta de evidências, segundo aponta inquérito do Ministério Público de Minas Gerais. O caso foi avaliado pela Promotoria em 2001, quatro anos após CPI realizada em Iturama ter apontado que Adauto estaria envolvido em transações que resultaram no desvio de mais de R$ 4 milhões.
Segundo o relatório final da CPI, as quatro empresas que supostamente participaram de esquemas fraudulentos -CPA Engenharia, CTO, Líder e Coem- não tinham alvará de funcionamento e operavam no prédio onde Adauto tinha salas. O então procurador-adjunto Jacson Rafael Camponizzi entendeu que, apesar de as empresas estarem à época no mesmo prédio onde ficava o escritório do ministro, estavam em andar e salas diferentes das que ele possuía no local.
O pedido de arquivamento foi enviado para o Tribunal de Justiça do Estado e deferido pelo desembargador Odilon Ferreira. Ele determinou o encerramento do caso "pela inexistência do crime a punir, face à não participação de Adauto nas irregularidades, em tese, ocorridas na administração da Prefeitura Municipal de Iturama". Ferreira determinou ainda que o caso voltasse para a comarca original, para que fosse apurada a participação dos demais supostos envolvidos.
Entre eles está o ex-prefeito de Iturama Aelton José de Freitas, que assumiu vaga no Senado após José Alencar (PL) renunciar para ser vice de Lula.
O caso corre em sigilo. A reportagem não conseguiu entrar em contato com Aelton. Adauto nega ter envolvimento no caso.
Veja também o especial Governo Lula
Caso foi arquivado por suposta falta de evidências
Free-lance para a Agência Folha, em Belo HorizonteO arquivamento do processo contra o ministro dos Transportes, Anderson Adauto (PL), ocorreu por falta de evidências, segundo aponta inquérito do Ministério Público de Minas Gerais. O caso foi avaliado pela Promotoria em 2001, quatro anos após CPI realizada em Iturama ter apontado que Adauto estaria envolvido em transações que resultaram no desvio de mais de R$ 4 milhões.
Segundo o relatório final da CPI, as quatro empresas que supostamente participaram de esquemas fraudulentos -CPA Engenharia, CTO, Líder e Coem- não tinham alvará de funcionamento e operavam no prédio onde Adauto tinha salas. O então procurador-adjunto Jacson Rafael Camponizzi entendeu que, apesar de as empresas estarem à época no mesmo prédio onde ficava o escritório do ministro, estavam em andar e salas diferentes das que ele possuía no local.
O pedido de arquivamento foi enviado para o Tribunal de Justiça do Estado e deferido pelo desembargador Odilon Ferreira. Ele determinou o encerramento do caso "pela inexistência do crime a punir, face à não participação de Adauto nas irregularidades, em tese, ocorridas na administração da Prefeitura Municipal de Iturama". Ferreira determinou ainda que o caso voltasse para a comarca original, para que fosse apurada a participação dos demais supostos envolvidos.
Entre eles está o ex-prefeito de Iturama Aelton José de Freitas, que assumiu vaga no Senado após José Alencar (PL) renunciar para ser vice de Lula.
O caso corre em sigilo. A reportagem não conseguiu entrar em contato com Aelton. Adauto nega ter envolvimento no caso.
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