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21/01/2003
-
08h14
A bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo decidiu ontem, em reunião, adiar a escolha de um nome do partido para concorrer à presidência da Casa. No início do mês, os petistas do Estado anunciaram que lançariam ontem um candidato para disputar com o PSDB o comando do Legislativo paulista.
O recuo aproxima o PT de fechar um acordo com o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), envolvendo a presidência da Câmara dos Deputados, já que os tucanos, mesmo com uma bancada inferior à do PT em São Paulo, querem continuar no comando da Assembléia Legislativa.
A proposta do PSDB paulista é apoiar João Paulo Cunha (PT-SP) para presidente da Câmara desde que em São Paulo os petistas abram mão de disputar o comando da Assembléia, onde, a exemplo do que ocorre no âmbito federal, possuem a maior bancada.
O acordo foi costurado pelo próprio João Paulo Cunha, com o apoio da direção nacional do PT.
"As duas eleições são processos diferentes, mas é evidente que o fato de os partidos envolvidos nas duas disputas serem os mesmos aproxima as coisas. Vamos estar atentos à eleição do dia 1º de fevereiro [eleição para presidente da Câmara]", declarou o deputado Carlinhos Almeida, líder do PT na Assembléia paulista.
Se o petista for confirmado na presidência da Câmara dos Deputados com o apoio de tucanos, o caminho fica livre para o PSDB acertar os detalhes do acordo com a bancada paulista do PT.
Almeida afirmou que o PT vai pedir ao governador uma "democratização" da Assembléia, o que garantiria ao partido mais espaço nas principais comissões. "Estamos conversando com todos os líderes da Casa", disse.
Em Minas Gerais, o governador Aécio Neves (PSDB) acertou com os deputados federais tucanos o apoio à candidatura de João Paulo Cunha. O PT, que também tem a maior bancada no Legislativo mineiro, deixará a presidência da Assembléia com o PSDB.
Hoje, Aécio Neves vai almoçar com Alckmin em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes.
PT recua e deve fechar um acordo com PSDB em SP
da Folha de S.PauloA bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo decidiu ontem, em reunião, adiar a escolha de um nome do partido para concorrer à presidência da Casa. No início do mês, os petistas do Estado anunciaram que lançariam ontem um candidato para disputar com o PSDB o comando do Legislativo paulista.
O recuo aproxima o PT de fechar um acordo com o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), envolvendo a presidência da Câmara dos Deputados, já que os tucanos, mesmo com uma bancada inferior à do PT em São Paulo, querem continuar no comando da Assembléia Legislativa.
A proposta do PSDB paulista é apoiar João Paulo Cunha (PT-SP) para presidente da Câmara desde que em São Paulo os petistas abram mão de disputar o comando da Assembléia, onde, a exemplo do que ocorre no âmbito federal, possuem a maior bancada.
O acordo foi costurado pelo próprio João Paulo Cunha, com o apoio da direção nacional do PT.
"As duas eleições são processos diferentes, mas é evidente que o fato de os partidos envolvidos nas duas disputas serem os mesmos aproxima as coisas. Vamos estar atentos à eleição do dia 1º de fevereiro [eleição para presidente da Câmara]", declarou o deputado Carlinhos Almeida, líder do PT na Assembléia paulista.
Se o petista for confirmado na presidência da Câmara dos Deputados com o apoio de tucanos, o caminho fica livre para o PSDB acertar os detalhes do acordo com a bancada paulista do PT.
Almeida afirmou que o PT vai pedir ao governador uma "democratização" da Assembléia, o que garantiria ao partido mais espaço nas principais comissões. "Estamos conversando com todos os líderes da Casa", disse.
Em Minas Gerais, o governador Aécio Neves (PSDB) acertou com os deputados federais tucanos o apoio à candidatura de João Paulo Cunha. O PT, que também tem a maior bancada no Legislativo mineiro, deixará a presidência da Assembléia com o PSDB.
Hoje, Aécio Neves vai almoçar com Alckmin em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes.
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