Publicidade
Publicidade
21/01/2003
-
08h38
Os ministros do Trabalho, Jaques Wagner, e da Educação, Cristovam Buarque, afirmaram ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode estabelecer uma espécie de diálogo entre os fóruns de Porto Alegre (RS) e de Davos (Suíça).
Wagner participou ontem do seminário Diálogo Nacional sobre a Dimensão Social da Globalização, organizado pelo governo brasileiro e pela OIT (Organização Internacional do Trabalho)".
"Não se trata de contrapor o fórum de Porto Alegre ao de Davos. A intenção é estabelecer o diálogo", disse Wagner sobre a participação de Lula nos dois eventos.
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, também ressaltou o papel de Lula como um mediador entre os dois encontros. Segundo o ministro, o discurso de Lula não mostra "nenhum repúdio à globalização", mas, ao mesmo tempo, enfatiza a importância de incluir a agenda social no processo de integração dos países.
Buarque defendeu a criação de um "Plano Marshall" social para erradicar o trabalho infantil e diminuir o desemprego de adultos no mundo.
O Plano Marshall foi financiado pelos Estados Unidos para reconstruir a Europa, devastada pela Segunda Guerra Mundial.
"Se o Plano Marshall foi feito para recuperar a economia dos ricos, por que não se faz um plano, não importa o nome, para melhorar a humanidade?", afirmou o ministro do Trabalho.
Trabalho infantil
Segundo ele, com US$ 40 bilhões seria possível evitar o trabalho de 250 mil crianças. "Parece muito dinheiro, mas é apenas 0,1% da renda mundial", disse.
De acordo com Cristovam Buarque, a erradicação do trabalho infantil permitiria a criação de cerca de 100 mil empregos para adultos, o que ajudaria a reduzir a pobreza mundial.
O ministro defendeu a redução de privilégios no Orçamento brasileiro para viabilizar mais projetos de transferência de renda para a população mais pobre. Buarque não disse quais são os gastos atuais que considera privilégios.
Veja também o especial Governo Lula
Lula fará diálogo entre fóruns, dizem ministros
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaOs ministros do Trabalho, Jaques Wagner, e da Educação, Cristovam Buarque, afirmaram ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode estabelecer uma espécie de diálogo entre os fóruns de Porto Alegre (RS) e de Davos (Suíça).
Wagner participou ontem do seminário Diálogo Nacional sobre a Dimensão Social da Globalização, organizado pelo governo brasileiro e pela OIT (Organização Internacional do Trabalho)".
"Não se trata de contrapor o fórum de Porto Alegre ao de Davos. A intenção é estabelecer o diálogo", disse Wagner sobre a participação de Lula nos dois eventos.
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, também ressaltou o papel de Lula como um mediador entre os dois encontros. Segundo o ministro, o discurso de Lula não mostra "nenhum repúdio à globalização", mas, ao mesmo tempo, enfatiza a importância de incluir a agenda social no processo de integração dos países.
Buarque defendeu a criação de um "Plano Marshall" social para erradicar o trabalho infantil e diminuir o desemprego de adultos no mundo.
O Plano Marshall foi financiado pelos Estados Unidos para reconstruir a Europa, devastada pela Segunda Guerra Mundial.
"Se o Plano Marshall foi feito para recuperar a economia dos ricos, por que não se faz um plano, não importa o nome, para melhorar a humanidade?", afirmou o ministro do Trabalho.
Trabalho infantil
Segundo ele, com US$ 40 bilhões seria possível evitar o trabalho de 250 mil crianças. "Parece muito dinheiro, mas é apenas 0,1% da renda mundial", disse.
De acordo com Cristovam Buarque, a erradicação do trabalho infantil permitiria a criação de cerca de 100 mil empregos para adultos, o que ajudaria a reduzir a pobreza mundial.
O ministro defendeu a redução de privilégios no Orçamento brasileiro para viabilizar mais projetos de transferência de renda para a população mais pobre. Buarque não disse quais são os gastos atuais que considera privilégios.
Veja também o especial Governo Lula
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice