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22/01/2003
-
06h50
A distribuição de alimentos a famílias carentes dentro do programa Fome Zero será feita por intermédio de prefeituras e movimentos sociais. O anúncio foi feito ontem pelo porta-voz da Presidência, André Singer, após reunião dos ministros José Graziano (Combate à Fome), Luiz Dulci (Secretaria Geral) e Luiz Gushiken (Comunicação de Governo) com representantes de 25 entidades que farão parte do plano.
Entre as entidades presentes estavam a Pastoral da Criança, a Associação Brasileira de Supermercados e a Organização das Cooperativas Brasileiras.
Participaram da reunião também a primeira-dama, Marisa Lula da Silva, e Mariza Gomes da Silva, mulher do vice-presidente, José Alencar. Elas devem colaborar no Fome Zero, em papel ainda não definido.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia oficialmente o programa no próximo dia 30.
"A capilaridade que prefeituras e movimentos sociais têm em cidades carentes é importante na distribuição dos alimentos em ações emergenciais", disse Singer.
Ontem, foram firmados convênios entre o governo e a Confederação Nacional dos Municípios e a Frente Nacional de Prefeitos.
O porta-voz disse que a mobilização da sociedade e a fiscalização da distribuição de alimentos por conselhos municipais a serem formados ajudarão a inibir eventual uso político da distribuição de alimentos.
Também foi anunciado ontem que o Fome Zero terá três focos em um primeiro momento: 959 cidades da região do semi-árido, aldeias indígenas e assentamentos rurais -este último alvo inclui acampamentos de sem-terra.
Segundo Singer, estes casos receberão "atenção especial", traduzida em uma maior concentração de programas. No Nordeste, por exemplo, haverá, além de ações de combate à fome, iniciativas para abastecimento de água.
No último dia 8, ao dar detalhes sobre o programa, o ministro Graziano que essas 959 cidades reúnem 2,2 milhões de famílias que serão beneficiadas, tendo prioridade as ainda não atendidas por outros programas federais.
Naquele dia, Graziano disse que o dinheiro distribuído por meio do cartão alimentação do programa Fome Zero só poderá ser gasto em gêneros alimentícios, mediante prestação mensal de contas a um comitê gestor, que terá autonomia para aceitar qualquer tipo de comprovante de despesas.
Veja também o especial Governo Lula
Fome Zero será descentralizado
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaA distribuição de alimentos a famílias carentes dentro do programa Fome Zero será feita por intermédio de prefeituras e movimentos sociais. O anúncio foi feito ontem pelo porta-voz da Presidência, André Singer, após reunião dos ministros José Graziano (Combate à Fome), Luiz Dulci (Secretaria Geral) e Luiz Gushiken (Comunicação de Governo) com representantes de 25 entidades que farão parte do plano.
Entre as entidades presentes estavam a Pastoral da Criança, a Associação Brasileira de Supermercados e a Organização das Cooperativas Brasileiras.
Participaram da reunião também a primeira-dama, Marisa Lula da Silva, e Mariza Gomes da Silva, mulher do vice-presidente, José Alencar. Elas devem colaborar no Fome Zero, em papel ainda não definido.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia oficialmente o programa no próximo dia 30.
"A capilaridade que prefeituras e movimentos sociais têm em cidades carentes é importante na distribuição dos alimentos em ações emergenciais", disse Singer.
Ontem, foram firmados convênios entre o governo e a Confederação Nacional dos Municípios e a Frente Nacional de Prefeitos.
O porta-voz disse que a mobilização da sociedade e a fiscalização da distribuição de alimentos por conselhos municipais a serem formados ajudarão a inibir eventual uso político da distribuição de alimentos.
Também foi anunciado ontem que o Fome Zero terá três focos em um primeiro momento: 959 cidades da região do semi-árido, aldeias indígenas e assentamentos rurais -este último alvo inclui acampamentos de sem-terra.
Segundo Singer, estes casos receberão "atenção especial", traduzida em uma maior concentração de programas. No Nordeste, por exemplo, haverá, além de ações de combate à fome, iniciativas para abastecimento de água.
No último dia 8, ao dar detalhes sobre o programa, o ministro Graziano que essas 959 cidades reúnem 2,2 milhões de famílias que serão beneficiadas, tendo prioridade as ainda não atendidas por outros programas federais.
Naquele dia, Graziano disse que o dinheiro distribuído por meio do cartão alimentação do programa Fome Zero só poderá ser gasto em gêneros alimentícios, mediante prestação mensal de contas a um comitê gestor, que terá autonomia para aceitar qualquer tipo de comprovante de despesas.
Veja também o especial Governo Lula
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