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22/01/2003
-
08h18
da Folha de S.Paulo, em Brasília
MÔNICA BERGAMO
Colunista da Folha de S.Paulo
O vice-presidente José Alencar (PL-MG) disse à Folha que o ministro do seu partido, Anderson Adauto (Transportes), foi uma escolha do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alencar defendeu uma ampla investigação das acusações contra seu colega do PL mineiro, incluindo a instalação de uma CPI no Congresso e a participação da Polícia Federal. "Se fosse eu, pediria pelo amor de Deus para ser investigado."
O vice é contra uma licença de Adauto enquanto durarem essas investigações. Fazendo questão de dizer que no havia proposto nada a seu correligionário, o vice disse que uma licença poderia parecer uma "fuga, uma deserção". "Eu não faria isso."
Na opinião de Alencar, a licença do cargo só tem sentido se Lula solicitar ao ministro que ele proceda dessa forma. O vice-presidente não nega que Adauto esteja no governo na cota do PL mineiro e na sua pessoal. Mas lembrou como se deu o processo de indicação do ministro dos Transportes para mostrar que ele não defendeu diretamente o nome dele.
Segundo Alencar, inicialmente o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (SP), apresentou os nomes de todos os 26 deputados federais do partido para preenchimento de cargos no governo.
Posteriormente, o próprio Lula teria pedido nomes de Minas a Alencar. O vice disse que apresentou a relação dos quatro deputados federais do PL mineiro, entre eles o de Adauto. Alguns dias depois -ele não sabe precisar a data-, numa reunião na Granja do Torto, o vice recordou que Lula o avisou que havia decidido indicar Adauto para os Transportes.
Alencar acredita que Lula tenha optado por Adauto por dois motivos: porque já o conhecia anteriormente de reuniões em Minas e pelo fato de o deputado ter disputado a Prefeitura de Uberaba (MG) em 2000 tendo como candidato a vice um nome do PT -Lauro Guimarães.
Veja também o especial Governo Lula
José Alencar diz que Lula escolheu Adauto
VALDO CRUZda Folha de S.Paulo, em Brasília
MÔNICA BERGAMO
Colunista da Folha de S.Paulo
O vice-presidente José Alencar (PL-MG) disse à Folha que o ministro do seu partido, Anderson Adauto (Transportes), foi uma escolha do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alencar defendeu uma ampla investigação das acusações contra seu colega do PL mineiro, incluindo a instalação de uma CPI no Congresso e a participação da Polícia Federal. "Se fosse eu, pediria pelo amor de Deus para ser investigado."
O vice é contra uma licença de Adauto enquanto durarem essas investigações. Fazendo questão de dizer que no havia proposto nada a seu correligionário, o vice disse que uma licença poderia parecer uma "fuga, uma deserção". "Eu não faria isso."
Na opinião de Alencar, a licença do cargo só tem sentido se Lula solicitar ao ministro que ele proceda dessa forma. O vice-presidente não nega que Adauto esteja no governo na cota do PL mineiro e na sua pessoal. Mas lembrou como se deu o processo de indicação do ministro dos Transportes para mostrar que ele não defendeu diretamente o nome dele.
Segundo Alencar, inicialmente o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (SP), apresentou os nomes de todos os 26 deputados federais do partido para preenchimento de cargos no governo.
Posteriormente, o próprio Lula teria pedido nomes de Minas a Alencar. O vice disse que apresentou a relação dos quatro deputados federais do PL mineiro, entre eles o de Adauto. Alguns dias depois -ele não sabe precisar a data-, numa reunião na Granja do Torto, o vice recordou que Lula o avisou que havia decidido indicar Adauto para os Transportes.
Alencar acredita que Lula tenha optado por Adauto por dois motivos: porque já o conhecia anteriormente de reuniões em Minas e pelo fato de o deputado ter disputado a Prefeitura de Uberaba (MG) em 2000 tendo como candidato a vice um nome do PT -Lauro Guimarães.
Veja também o especial Governo Lula
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