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29/01/2003
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06h04
O secretário de Saúde de Guaribas (PI), João Abimael Neto, disse que o Fome Zero não será suficiente para combater a desnutrição infantil na cidade. Abimael é um dos cinco titulares do comitê gestor do programa no local.
Para ele, a desnutrição infantil no seu município está mais associada a má qualidade de água, que provoca diarréia. A maioria das famílias usa água de poço (às vezes salobra) para beber.
Abimael Neto disse que o comitê gestor municipal entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando ele esteve em Teresina, no dia 10, um documento descrevendo as principais carências.
Entre a lista de prioridades está, além de água potável, obras na única estrada de acesso ao município. A estrada é de terra e seus 54 quilômetros-que ligam São Raimundo a Guaribas- só podem ser percorridos com veículos que tenham tração nas quatro rodas. Isso restringe a mobilidade dos habitantes (5.147, segundo o Censo 2000), que têm dificuldades até para procurar trabalho nas cidades vizinhas e melhorar a renda.
Em relação ao uso do dinheiro do Fome Zero, Abimael Neto reafirmou ontem ter recebido da coordenação estadual do programa a seguinte orientação: só podem ser comprados alimentos da cesta básica, o que exclui, por exemplo, legumes, frutas e queijo.
A coordenação nacional do programa informou que não há esse tipo de restrição e que os únicos produtos excluídos são refrigerante, bebida alcoólica e cigarros.
O problema é que quem terá contato com as famílias e que as orientará sobre o uso do dinheiro são os comitês locais. E os dois únicos comitês criados até agora afirmam ter recebido essas orientações. Maria dos Santos Rodrigues, do comitê gestor de Acauã - o segundo município onde o programa será lançado- concordou com o colega de Guaribas. Para ela, o principal problema do município é a escassez de água potável.
Veja também o especial Governo Lula
Maior problema em Guaribas é a falta de água
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO secretário de Saúde de Guaribas (PI), João Abimael Neto, disse que o Fome Zero não será suficiente para combater a desnutrição infantil na cidade. Abimael é um dos cinco titulares do comitê gestor do programa no local.
Para ele, a desnutrição infantil no seu município está mais associada a má qualidade de água, que provoca diarréia. A maioria das famílias usa água de poço (às vezes salobra) para beber.
Abimael Neto disse que o comitê gestor municipal entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando ele esteve em Teresina, no dia 10, um documento descrevendo as principais carências.
Entre a lista de prioridades está, além de água potável, obras na única estrada de acesso ao município. A estrada é de terra e seus 54 quilômetros-que ligam São Raimundo a Guaribas- só podem ser percorridos com veículos que tenham tração nas quatro rodas. Isso restringe a mobilidade dos habitantes (5.147, segundo o Censo 2000), que têm dificuldades até para procurar trabalho nas cidades vizinhas e melhorar a renda.
Em relação ao uso do dinheiro do Fome Zero, Abimael Neto reafirmou ontem ter recebido da coordenação estadual do programa a seguinte orientação: só podem ser comprados alimentos da cesta básica, o que exclui, por exemplo, legumes, frutas e queijo.
A coordenação nacional do programa informou que não há esse tipo de restrição e que os únicos produtos excluídos são refrigerante, bebida alcoólica e cigarros.
O problema é que quem terá contato com as famílias e que as orientará sobre o uso do dinheiro são os comitês locais. E os dois únicos comitês criados até agora afirmam ter recebido essas orientações. Maria dos Santos Rodrigues, do comitê gestor de Acauã - o segundo município onde o programa será lançado- concordou com o colega de Guaribas. Para ela, o principal problema do município é a escassez de água potável.
Veja também o especial Governo Lula
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