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PT estuda punir prefeito de BH por aliança informal com PSDB em torno de Lacerda
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Após o segundo turno das eleições municipais (26), a Executiva Nacional do PT deverá punir o prefeito de Belo Horizonte (MG), Fernando Pimentel (PT). Pimentel é apontado como o principal responsável pelo racha interno do PT ao lançar o nome do candidato do PSB, Márcio Lacerda, à sua sucessão. O PT ainda não definiu o tipo de punição que será aplicada a ele.
O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), sinalizou nesta segunda-feira que Pimentel não deverá escapar de forma ilesa do processo eleitoral de Belo Horizonte independentemente do resultado das urnas.
"Acho que nós não temos de trabalhar a priori com essa expectativa de punição. Mas obviamente que o estatuto do PT permite que se avalie que se tomem decisões posteriores e que podem inclusive levar a punições", disse Berzoini. "Por enquanto estamos preocupados com eleição até o dia 26 de outubro, vamos trabalhar para fortalecer nossas posições em Minas e no país", afirmou ele.
Em acordo com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), Pimentel defendeu o nome de Lacerda como o candidato ideal para sucedê-lo em Belo Horizonte. No entanto, o comando nacional do PT e setores do partido em Minas Gerais e Belo Horizonte foram contrários às orientações.
Nas reuniões internas do PT, Pimentel afirmava que Lacerda seria vitorioso com ampla margem de votos. Mas os resultados das eleição em Belo Horizonte, no primeiro turno, mostraram uma vantagem apertada do candidato do PSB em relação ao peemedebista Leonardo Quintão.
Para integrantes do PT, a situação de Pimentel ficou desconfortável e delicada, uma vez que os argumentos dele não foram comprovados na prática. A defesa do prefeito em favor de Lacerda também provocou reações entre os ministros mineiros do governo Lula que discordaram da parceria com o PSDB em Belo Horizonte.
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva se viu obrigado a reunir, por mais de uma vez, os ministros Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e Hélio Costa (Comunicações) em torno de um acordo. Nos bastidores, segundo interlocutores, Lula apoiava o nome de Lacerda.
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