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30/01/2003
-
06h26
da Agência Folha
O governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares (PFL), telefonou ontem para o ministro José Graziano (Combate à Fome) para saber o motivo de o Estado não ter sido incluído na lista de municípios selecionados para a primeira fase do Fome Zero
Segundo Tavares, Graziano afirmou a ele que a lista -enviada pelo governo à Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, e divulgada ontem pela Folha- não é "oficial" nem "verdadeira".
"Eu liguei para o ministro Graziano e ele me disse que essa lista não é oficial, não é verdadeira. Ele me disse que essa lista não existe, e que a lista que eles estão fazendo é outra, que já tem 1.010 municípios e contém os do Maranhão."
A Agência Folha contatou a assessoria do ministro, mas não conseguiu ouvir Graziano.
O governador disse que não foi informado pelo ministro sobre quais cidades do Estado seriam beneficiadas. "Eu não estou sabendo. Liguei para cobrar uma explicação e ver se o Maranhão realmente não estava nessa lista."
Tavares disse que telefonou a Graziano pela manhã, assim que percebeu a ausência de municípios maranhenses na lista dos primeiros beneficiados pelo programa prioritário do PT. O governador é aliado à família Sarney e apoiou a candidatura Lula.
O governador do Amazonas -Estado que também não está na lista-, Eduardo Braga (PPS), afirmou, por meio de sua assessoria: "Espero que os critérios para a escolha dos municípios que serão beneficiados pelo programa sejam os de índices de desenvolvimento humano [IDH] e de Exclusão Social". O governo ainda não divulgou os critérios de seleção.
Acre e Roraima receberam com naturalidade o fato de não estarem na lista. "Tinha de ter um critério para lançar o programa, que seriam os municípios onde há calamidade, por isso ficamos de fora no primeiro momento. Agora, são os municípios com ações emergenciais", disse o secretário de Planejamento do governo petista do Acre, Gilberto Siqueira, que atuou na formulação das primeiras diretrizes do Fome Zero.
Para o governador de Roraima, Flamarion Portela (PSL), a exclusão de alguns Estados faz parte do processo de implementação do programa. "O governo adotou uma postura correta de iniciar seu projeto de combate à fome pelos municípios e Estados mais críticos, mas temos certeza de que este benefício será estendido a todo o país", disse Portela, convidado recentemente para se filiar ao PT.
Maranhão reclama de exclusão da lista do programa
EDUARDO SCOLESEda Agência Folha
O governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares (PFL), telefonou ontem para o ministro José Graziano (Combate à Fome) para saber o motivo de o Estado não ter sido incluído na lista de municípios selecionados para a primeira fase do Fome Zero
Segundo Tavares, Graziano afirmou a ele que a lista -enviada pelo governo à Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, e divulgada ontem pela Folha- não é "oficial" nem "verdadeira".
"Eu liguei para o ministro Graziano e ele me disse que essa lista não é oficial, não é verdadeira. Ele me disse que essa lista não existe, e que a lista que eles estão fazendo é outra, que já tem 1.010 municípios e contém os do Maranhão."
A Agência Folha contatou a assessoria do ministro, mas não conseguiu ouvir Graziano.
O governador disse que não foi informado pelo ministro sobre quais cidades do Estado seriam beneficiadas. "Eu não estou sabendo. Liguei para cobrar uma explicação e ver se o Maranhão realmente não estava nessa lista."
Tavares disse que telefonou a Graziano pela manhã, assim que percebeu a ausência de municípios maranhenses na lista dos primeiros beneficiados pelo programa prioritário do PT. O governador é aliado à família Sarney e apoiou a candidatura Lula.
O governador do Amazonas -Estado que também não está na lista-, Eduardo Braga (PPS), afirmou, por meio de sua assessoria: "Espero que os critérios para a escolha dos municípios que serão beneficiados pelo programa sejam os de índices de desenvolvimento humano [IDH] e de Exclusão Social". O governo ainda não divulgou os critérios de seleção.
Acre e Roraima receberam com naturalidade o fato de não estarem na lista. "Tinha de ter um critério para lançar o programa, que seriam os municípios onde há calamidade, por isso ficamos de fora no primeiro momento. Agora, são os municípios com ações emergenciais", disse o secretário de Planejamento do governo petista do Acre, Gilberto Siqueira, que atuou na formulação das primeiras diretrizes do Fome Zero.
Para o governador de Roraima, Flamarion Portela (PSL), a exclusão de alguns Estados faz parte do processo de implementação do programa. "O governo adotou uma postura correta de iniciar seu projeto de combate à fome pelos municípios e Estados mais críticos, mas temos certeza de que este benefício será estendido a todo o país", disse Portela, convidado recentemente para se filiar ao PT.
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