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06/02/2003
-
17h39
da Folha Online
Depois do acordo fechado com o PMDB para eleição do senador José Sarney (PMDB-AP), o PT está disposto a oferecer cargos para o partido no governo. A primeira oferta feita ao PMDB foi a liderança do governo no Congresso, cargo hoje acumulado pelo líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP). "Há uma sinalização de oferta para o PMDB participar efetivamente do governo", disse o líder do partido na Câmara, Eunício de Oliveira (CE).
Segundo ele, antes da discussão de cargos, o PMDB quer negociar com o PT uma agenda prioritária para o Congresso. Oliveira _pertencente ao grupo do presidente do partido, Michel Temer (SP)_ defende que a reforma política seja colocada em discussão antes das prevideciária e tributária.
"A reforma política é emergencial e a sua agenda não depende do governo. O debate da reforma depende da agenda do Congresso", disse Oliveira.
O líder do PMDB na Câmara afirmou que as demais reformas dependem do Executivo. "As reformas previdenciária e tributária ainda vão ser discutidas com a sociedade antes de serem enviadas ao Congresso. Já a reforma política pode começar a ser discutida a partir do dia 17", disse Oliveira, referindo-se ao início dos trabalhos no Legislativo.
O deputado federal disse que o PMDB já assegurou apoio às propostas de reforma que serão enviadas pelo Executivo ao Congresso. "Esse apoio não depende de cargos."
O sogro de Oliveira, o ex-presidente do PMDB, Paes de Andrade (CE), se reuniu hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Andrade não quis revelar o teor da conversa com o presidente. Mas sinalizou que a negociação de cargos foi um dos assuntos do encontro. "Só que não cabe a mim divulgar nada. Quando houver algo oficial, quem vai divulgar é o governo."
A Folha Online apurou que além da liderança no Congresso, o governo ainda poderia oferecer ao PMDB cargos no Executivo, como ministérios e estatais.
Depois do encontro, integrantes do PMDB informaram que Lula teria oferecido a Andrade a Embaixada do Brasil em Portugal. "Isso é besteira. Fui tratar de política. E para fazer política é preciso estar no Brasil. Estão inventando coisas", disse Andrade.
PT oferece cargos e PMDB cobra reforma política
FABIANA FUTEMAda Folha Online
Depois do acordo fechado com o PMDB para eleição do senador José Sarney (PMDB-AP), o PT está disposto a oferecer cargos para o partido no governo. A primeira oferta feita ao PMDB foi a liderança do governo no Congresso, cargo hoje acumulado pelo líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP). "Há uma sinalização de oferta para o PMDB participar efetivamente do governo", disse o líder do partido na Câmara, Eunício de Oliveira (CE).
Segundo ele, antes da discussão de cargos, o PMDB quer negociar com o PT uma agenda prioritária para o Congresso. Oliveira _pertencente ao grupo do presidente do partido, Michel Temer (SP)_ defende que a reforma política seja colocada em discussão antes das prevideciária e tributária.
"A reforma política é emergencial e a sua agenda não depende do governo. O debate da reforma depende da agenda do Congresso", disse Oliveira.
O líder do PMDB na Câmara afirmou que as demais reformas dependem do Executivo. "As reformas previdenciária e tributária ainda vão ser discutidas com a sociedade antes de serem enviadas ao Congresso. Já a reforma política pode começar a ser discutida a partir do dia 17", disse Oliveira, referindo-se ao início dos trabalhos no Legislativo.
O deputado federal disse que o PMDB já assegurou apoio às propostas de reforma que serão enviadas pelo Executivo ao Congresso. "Esse apoio não depende de cargos."
O sogro de Oliveira, o ex-presidente do PMDB, Paes de Andrade (CE), se reuniu hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Andrade não quis revelar o teor da conversa com o presidente. Mas sinalizou que a negociação de cargos foi um dos assuntos do encontro. "Só que não cabe a mim divulgar nada. Quando houver algo oficial, quem vai divulgar é o governo."
A Folha Online apurou que além da liderança no Congresso, o governo ainda poderia oferecer ao PMDB cargos no Executivo, como ministérios e estatais.
Depois do encontro, integrantes do PMDB informaram que Lula teria oferecido a Andrade a Embaixada do Brasil em Portugal. "Isso é besteira. Fui tratar de política. E para fazer política é preciso estar no Brasil. Estão inventando coisas", disse Andrade.
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