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17/02/2003
-
11h18
da Folha de S.Paulo
O advogado Clóvis Sahione, defensor dos fiscais de renda suspeitos de corrupção, contestou o relatório da Corregedoria da Receita Federal. Segundo ele, o relatório "é falso".
"Nós entregamos à Justiça Federal todas as declarações de renda deles dos últimos cinco anos, e em nenhuma delas foi declarada essa movimentação bancária tão alta."
Segundo Sahione, foram entregues à Justiça Federal extratos bancários e cartões de créditos dos fiscais, também relativos aos últimos cinco anos.
O advogado disse que Carlos Eduardo Pereira Ramos só movimentou R$ 1,3 milhão entre 94 e 98, dinheiro que seria proveniente do percentual de multas que aplicou nesse período.
O próprio Pereira Ramos disse à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembléia Legislativa do Rio que apura o suposto esquema de fraude na Fazenda que sacou esse dinheiro pouco antes do escândalo das contas da Suíça vir a público. Ele disse aos deputados que o dinheiro seria para resguardar sua família.
Em depoimento à CPI, os cinco fiscais negaram ser donos de contas na Suíça.
Para advogado de fiscais, relatório é falso
MURILO FIUZA MELLOda Folha de S.Paulo
O advogado Clóvis Sahione, defensor dos fiscais de renda suspeitos de corrupção, contestou o relatório da Corregedoria da Receita Federal. Segundo ele, o relatório "é falso".
"Nós entregamos à Justiça Federal todas as declarações de renda deles dos últimos cinco anos, e em nenhuma delas foi declarada essa movimentação bancária tão alta."
Segundo Sahione, foram entregues à Justiça Federal extratos bancários e cartões de créditos dos fiscais, também relativos aos últimos cinco anos.
O advogado disse que Carlos Eduardo Pereira Ramos só movimentou R$ 1,3 milhão entre 94 e 98, dinheiro que seria proveniente do percentual de multas que aplicou nesse período.
O próprio Pereira Ramos disse à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembléia Legislativa do Rio que apura o suposto esquema de fraude na Fazenda que sacou esse dinheiro pouco antes do escândalo das contas da Suíça vir a público. Ele disse aos deputados que o dinheiro seria para resguardar sua família.
Em depoimento à CPI, os cinco fiscais negaram ser donos de contas na Suíça.
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