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23/02/2003
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06h55
A Polícia Federal deve pedir a quebra dos sigilos telefônicos do delegado Valdir Barbosa e de seu ex-assessor na Secretaria da Segurança Pública da Bahia Alan Farias no inquérito que apura os grampos criminosos no Estado.
A medida poderá ser solicitada à Justiça na tentativa de checar com quem os dois, acusados de implantar os grampos em 232 telefones, mantiveram contatos nos últimos 12 meses.
A quebra de sigilo será um dos últimos recursos da PF caso Barbosa e Farias, que depõem nesta semana em Salvador, se recusem a apontar o mandante e assumam sozinhos a culpa do crime. "Não vamos parar de investigar só porque alguém assumiu a responsabilidade", disse o delegado.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) é o principal suspeito de ser o mandante dos crimes. Ele nega.
O inquérito comandado pelo delegado Gesival Gomes de Souza vai apontar Barbosa, ex-delegado-chefe da Bahia, e Farias, funcionário da secretaria, como responsáveis pela implantação dos grampos ilegais. O primeiro fazia os pedidos à Justiça; o segundo, as escutas telefônicas que violaram conversas de políticos e da ex-namorada de ACM, a advogada Adriana Barreto.
Souza, porém, com metade do inquérito já concluído em menos de um mês de trabalho, está convencido de que os dois agiram sob ordens ou motivação de outras pessoas.
"Qual o interesse os dois teriam em grampear os telefones e de políticos, por exemplo?", questiona o delegado.
Para embasar seus pedidos de quebra de sigilo à Justiça, feitos no início de 2002, Barbosa afirmava investigar um caso de sequestro ocorrido ainda em 2001 na cidade baiana de Itapetinga.
"Se você ouve as conversas de uma pessoa durante 15 dias é capaz de avaliar se ela tem alguma relação com o sequestro ou não. Em alguns casos, as escutas duraram meses", disse o delegado.
PF deve solicitar quebra de sigilo telefônico de acusados de escuta
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaA Polícia Federal deve pedir a quebra dos sigilos telefônicos do delegado Valdir Barbosa e de seu ex-assessor na Secretaria da Segurança Pública da Bahia Alan Farias no inquérito que apura os grampos criminosos no Estado.
A medida poderá ser solicitada à Justiça na tentativa de checar com quem os dois, acusados de implantar os grampos em 232 telefones, mantiveram contatos nos últimos 12 meses.
A quebra de sigilo será um dos últimos recursos da PF caso Barbosa e Farias, que depõem nesta semana em Salvador, se recusem a apontar o mandante e assumam sozinhos a culpa do crime. "Não vamos parar de investigar só porque alguém assumiu a responsabilidade", disse o delegado.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) é o principal suspeito de ser o mandante dos crimes. Ele nega.
O inquérito comandado pelo delegado Gesival Gomes de Souza vai apontar Barbosa, ex-delegado-chefe da Bahia, e Farias, funcionário da secretaria, como responsáveis pela implantação dos grampos ilegais. O primeiro fazia os pedidos à Justiça; o segundo, as escutas telefônicas que violaram conversas de políticos e da ex-namorada de ACM, a advogada Adriana Barreto.
Souza, porém, com metade do inquérito já concluído em menos de um mês de trabalho, está convencido de que os dois agiram sob ordens ou motivação de outras pessoas.
"Qual o interesse os dois teriam em grampear os telefones e de políticos, por exemplo?", questiona o delegado.
Para embasar seus pedidos de quebra de sigilo à Justiça, feitos no início de 2002, Barbosa afirmava investigar um caso de sequestro ocorrido ainda em 2001 na cidade baiana de Itapetinga.
"Se você ouve as conversas de uma pessoa durante 15 dias é capaz de avaliar se ela tem alguma relação com o sequestro ou não. Em alguns casos, as escutas duraram meses", disse o delegado.
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