Publicidade
Publicidade
16/08/2000
-
21h47
CONSTANÇA TATSCH
da Folha Online
Pouco a pouco, as estratégias de marketing das campanhas de São Paulo vão tomando corpo nestas eleições. Marta fala de honestidade; Maluf, de segurança; Erundina, competência; Alckmin, experiência, e Tuma mantém o estilo "xerife". O traço marcante de todos é a esperança de chegar ao 2° turno por meio do horário eleitoral.
Na campanha de Marta, o que vai se observar nestes 45 dias até as eleições é um discurso que quer mostrar que a petista pode levantar São Paulo "falando a verdade, combatendo a corrupção e apresentando propostas", afirma Valdemir Garreta, coordenador de comunicação na campanha.
Para quem já está com 36% das intenções de voto, o que se espera do programa eleitoral é "reforço". "A Marta pode se encontrar com o povo sem ser ovacionada" _ faz trocadilho, querendo dizer que ela não é atacada por ovos.
Conforme já é possível notar, Paulo Maluf (PPB) vai insistir no tema segurança. "Vamos usar a campanha para discutir o problema. O primeiro mote é a segurança, aos poucos virão as propostas", diz Nelson Biondi, consultor de marketing político da campanha.
Biondi faz marketing sobre a idéia de uma campanha pobre. "Todas as campanhas estão mixurucas, só a da Marta está com boa produção e recursos", afirma. Os ataques, teoricamente, não estão na pauta, e as respostas, nem sempre virão. "Resposta, só se valer a pena. Mais atacado do que ele já foi?"
A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) quer, sobretudo, apresentar o candidato à população. "Temos três missões: a 1° é apresentar o candidato, a 2° é apresentar o candidato e a 3°, apresentar o candidato", afirmou Luiz Gonzalez, um dos coordenadores de comunicação da campanha.
Para isso, o grande trunfo é o programa de rádio e TV. "A eleição está começando com a campanha de rádio e TV. Em uma cidade com 7 milhões de eleitores, só por meio dos meios de comunicação se consegue uma interlocução com a população", afirmou o próprio Alckmin.
Os ataques não devem ter muito espaço. "Se bate-boca e porrada ganhasse eleição, Maguila seria prefeito", diz Gonzalez.
O diretor de criação da campanha de Romeu Tuma (PFL), Marco Antônio Rocha, diz que a campanha vai continuar com o mote "Basta de corrupção", impunidade e violência. É clara a expectativa de resultados a partir do horário eleitoral, o mais longo da programação. "Não tenho dúvida de que é o programa de rádio e televisão o que tem mais força."
Quanto aos ataques aos adversários, a postura permanece semelhante a dos outros candidatos. "Se alguém atacá-lo, terá a resposta à altura", afirmou Rocha.
O responsável pela campanha da candidata Luiza Erundina (PSB) foi procurado pela Folha Online, mas não retornou os contatos.
Leia mais no especial Eleições Online.
Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Marketing é principal arma de candidatos de SP para chegar ao 2º turno
Publicidade
da Folha Online
Pouco a pouco, as estratégias de marketing das campanhas de São Paulo vão tomando corpo nestas eleições. Marta fala de honestidade; Maluf, de segurança; Erundina, competência; Alckmin, experiência, e Tuma mantém o estilo "xerife". O traço marcante de todos é a esperança de chegar ao 2° turno por meio do horário eleitoral.
Na campanha de Marta, o que vai se observar nestes 45 dias até as eleições é um discurso que quer mostrar que a petista pode levantar São Paulo "falando a verdade, combatendo a corrupção e apresentando propostas", afirma Valdemir Garreta, coordenador de comunicação na campanha.
Para quem já está com 36% das intenções de voto, o que se espera do programa eleitoral é "reforço". "A Marta pode se encontrar com o povo sem ser ovacionada" _ faz trocadilho, querendo dizer que ela não é atacada por ovos.
Conforme já é possível notar, Paulo Maluf (PPB) vai insistir no tema segurança. "Vamos usar a campanha para discutir o problema. O primeiro mote é a segurança, aos poucos virão as propostas", diz Nelson Biondi, consultor de marketing político da campanha.
Biondi faz marketing sobre a idéia de uma campanha pobre. "Todas as campanhas estão mixurucas, só a da Marta está com boa produção e recursos", afirma. Os ataques, teoricamente, não estão na pauta, e as respostas, nem sempre virão. "Resposta, só se valer a pena. Mais atacado do que ele já foi?"
A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) quer, sobretudo, apresentar o candidato à população. "Temos três missões: a 1° é apresentar o candidato, a 2° é apresentar o candidato e a 3°, apresentar o candidato", afirmou Luiz Gonzalez, um dos coordenadores de comunicação da campanha.
Para isso, o grande trunfo é o programa de rádio e TV. "A eleição está começando com a campanha de rádio e TV. Em uma cidade com 7 milhões de eleitores, só por meio dos meios de comunicação se consegue uma interlocução com a população", afirmou o próprio Alckmin.
Os ataques não devem ter muito espaço. "Se bate-boca e porrada ganhasse eleição, Maguila seria prefeito", diz Gonzalez.
O diretor de criação da campanha de Romeu Tuma (PFL), Marco Antônio Rocha, diz que a campanha vai continuar com o mote "Basta de corrupção", impunidade e violência. É clara a expectativa de resultados a partir do horário eleitoral, o mais longo da programação. "Não tenho dúvida de que é o programa de rádio e televisão o que tem mais força."
Quanto aos ataques aos adversários, a postura permanece semelhante a dos outros candidatos. "Se alguém atacá-lo, terá a resposta à altura", afirmou Rocha.
O responsável pela campanha da candidata Luiza Erundina (PSB) foi procurado pela Folha Online, mas não retornou os contatos.
Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice