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28/02/2003
-
11h55
da Agência Folha
José Carlos Gratz (PFL), ex-presidente da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, foi preso nesta manhã na rodovia Anhanguera, próximo à cidade de Ribeirão Preto (314 km ao norte de São Paulo).
A Polícia Federal, que efetuou a prisão, disse ter a informação de que ele havia deixado o Estado ontem pela manhã, após ter sua prisão preventiva decretada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Ele deve ser transferido para Vitória (ES).
O ex-presidente da Assembléia estava acompanhado de um deputado estadual, também do Espírito Santo, que dirigia um veículo com placas de Curitiba (PR).
Gratz está sob acusação de compra de votos de deputados estaduais com dinheiro público para ser eleito presidente da Assembléia em 2000. Ele também é um dos principais suspeitos nas investigações sobre o crime organizado no ES.
A prisão preventiva de Gratz foi decretada pelo desembargador Ney Fonseca sob alegação de que o ex-deputado poderia fugir do país. O pedido de prisão preventiva contra sete deputados reeleitos que teriam participação no caso foi negado ontem.
Gratz também é ex-banqueiro do jogo do bicho e ex-proprietário de cassinos clandestinos no Estado, e conseguiu se reeleger em 2002 com 24.662 votos, mas teve o mandato cassado por abuso de poder econômico.
Compra de votos
O Ministério Público apresentou denúncia contra o ex-deputado a partir de rastreamento da Receita Federal, que teria identificado 26 cheques, de R$ 30 mil cada um, emitidos pelo empresário Carlos Guilherme Lima seis dias após a votação.
O TRF também determinou a prisão preventiva de Lima ontem. Ele está preso desde o final do ano passado, acusado de ser diretor financeiro do crime organizado no Estado.
Há suspeita de que o dinheiro para a suposta compra de votos vieram de uma transferência de crédito de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da Samarco Mineração para a Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas).
Ex-presidente da Assembléia do ES é preso próximo a Ribeirão Preto
da Folha Onlineda Agência Folha
José Carlos Gratz (PFL), ex-presidente da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, foi preso nesta manhã na rodovia Anhanguera, próximo à cidade de Ribeirão Preto (314 km ao norte de São Paulo).
A Polícia Federal, que efetuou a prisão, disse ter a informação de que ele havia deixado o Estado ontem pela manhã, após ter sua prisão preventiva decretada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Ele deve ser transferido para Vitória (ES).
O ex-presidente da Assembléia estava acompanhado de um deputado estadual, também do Espírito Santo, que dirigia um veículo com placas de Curitiba (PR).
Gratz está sob acusação de compra de votos de deputados estaduais com dinheiro público para ser eleito presidente da Assembléia em 2000. Ele também é um dos principais suspeitos nas investigações sobre o crime organizado no ES.
A prisão preventiva de Gratz foi decretada pelo desembargador Ney Fonseca sob alegação de que o ex-deputado poderia fugir do país. O pedido de prisão preventiva contra sete deputados reeleitos que teriam participação no caso foi negado ontem.
Gratz também é ex-banqueiro do jogo do bicho e ex-proprietário de cassinos clandestinos no Estado, e conseguiu se reeleger em 2002 com 24.662 votos, mas teve o mandato cassado por abuso de poder econômico.
Compra de votos
O Ministério Público apresentou denúncia contra o ex-deputado a partir de rastreamento da Receita Federal, que teria identificado 26 cheques, de R$ 30 mil cada um, emitidos pelo empresário Carlos Guilherme Lima seis dias após a votação.
O TRF também determinou a prisão preventiva de Lima ontem. Ele está preso desde o final do ano passado, acusado de ser diretor financeiro do crime organizado no Estado.
Há suspeita de que o dinheiro para a suposta compra de votos vieram de uma transferência de crédito de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da Samarco Mineração para a Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas).
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