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01/03/2003
-
07h21
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro solicitou à Justiça o bloqueio dos bens e a suspensão dos direitos políticos por até oito anos do publicitário Duda Mendonça, do ex-governador do Rio Marcello Alencar e de seu filho Marco Aurélio Alencar, ex-secretário de Fazenda do Estado do Rio, por suposto dano aos cofres públicos em R$ 5,17 milhões.
A ação civil pública por improbidade administrativa, elaborada pelo promotor Rogério Pacheco Alves, refere-se à subcontratação em 1997 da A2CM Limitada, empresa da qual Duda é sócio, por seis empresas que haviam vencido licitação para prestar serviços de publicidade para o governo do Estado do Rio. Outros dois ex-funcionários do governo também são citados na ação, proposta à 6ª Vara de Fazenda Pública do Rio.
Segundo a Promotoria, a subcontratação propiciou a transferência ilegal de parte da conta de publicidade do governo do Rio para Duda Mendonça.
A A2CM também era responsável pela conta publicitária do PSDB, partido do ex-governador, que pretendia se candidatar à reeleição em 1998, mas desistiu por problemas de saúde. Segundo a ação, a contratação serviria para dar a mesma unidade à propaganda do governo e à eleitoral. "Esse contrato não atendeu ao interesse público, mas ao particular.
Houve desvio de finalidade", disse o promotor Rogério Pacheco Alves, da 7ª Promotoria de Proteção aos Interesses Difusos e Coletivos. Com base em depoimentos, a Promotoria também afirma que as empresas de publicidade foram pressionadas por Marco Aurélio Alencar para contratar a A2CM Limitada.
Promotoria pede bloqueio de bens de Duda Mendonça
da Folha de S.PauloO Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro solicitou à Justiça o bloqueio dos bens e a suspensão dos direitos políticos por até oito anos do publicitário Duda Mendonça, do ex-governador do Rio Marcello Alencar e de seu filho Marco Aurélio Alencar, ex-secretário de Fazenda do Estado do Rio, por suposto dano aos cofres públicos em R$ 5,17 milhões.
A ação civil pública por improbidade administrativa, elaborada pelo promotor Rogério Pacheco Alves, refere-se à subcontratação em 1997 da A2CM Limitada, empresa da qual Duda é sócio, por seis empresas que haviam vencido licitação para prestar serviços de publicidade para o governo do Estado do Rio. Outros dois ex-funcionários do governo também são citados na ação, proposta à 6ª Vara de Fazenda Pública do Rio.
Segundo a Promotoria, a subcontratação propiciou a transferência ilegal de parte da conta de publicidade do governo do Rio para Duda Mendonça.
A A2CM também era responsável pela conta publicitária do PSDB, partido do ex-governador, que pretendia se candidatar à reeleição em 1998, mas desistiu por problemas de saúde. Segundo a ação, a contratação serviria para dar a mesma unidade à propaganda do governo e à eleitoral. "Esse contrato não atendeu ao interesse público, mas ao particular.
Houve desvio de finalidade", disse o promotor Rogério Pacheco Alves, da 7ª Promotoria de Proteção aos Interesses Difusos e Coletivos. Com base em depoimentos, a Promotoria também afirma que as empresas de publicidade foram pressionadas por Marco Aurélio Alencar para contratar a A2CM Limitada.
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