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01/03/2003
-
17h47
da Agência Folha
O ex-presidente da Assembléia Legislativa do Espírito Santo José Carlos Gratz, preso na sexta no interior de São Paulo e levado à sede da Polícia Federal em Vitória, tem poucas chances de ser libertado no feriado de Carnaval.
Nabor Bulhões, seu advogado, disse hoje que não havia conseguido uma cópia da decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região que determinou a prisão preventiva do ex-deputado, o que inviabilizava a possibilidade de entrar com recurso a favor do seu cliente. Bulhões disse que deve apresentar seu pedido de habeas corpus só após o Carnaval.
Gratz não teve regalias em sua primeira noite na carceragem. Ele foi colocado em uma cela comum, com apenas dois beliches de concreto, um chuveiro e um vaso sanitário. Após acordar, o ex-deputado rejeitou o café da manhã, composto por café com leite e pão com margarina, que considerou "muito mixuruca".
Gratz foi detido numa operação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Estadual em Santa Rita do Passa Quatro (SP) e transferido para Vitória na sexta.
Apesar de reeleito para novo mandato, Gratz não assumiu porque teve o registro cassado pelo TSE por abuso de poder econômico. Depois, ele teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal Regional Federal sob acusação de compra de votos na eleição para a presidência da Assembléia em 2000 e chegou a ter o nome incluído no registro de foragidos.
Dois PMs e vigilantes de uma empresa particular reforçavam a segurança no local hoje. Para Hélbio Dias Leite, Coordenador Regional Polícia Federal no Estado, o fundamental agora é manter a integridade física de Gratz. Hoje pela manhã, Leite disse que "qualquer pessoa com o poder que tem José Carlos Gratz pode ser alvo de vingança e execução porque é fonte de informações".
A prisão do ex-deputado foi decretada em processo instaurado a partir das investigações desse grupo especial enviado pelo governo federal ao Espírito Santo. O grupo apurou que deputados estaduais receberam 26 cheques de R$ 30 mil supostamente para garantir a reeleição de Gratz para a presidência da Assembléia.
Gratz deve ficar preso durante todo o feriado
ADRIANA CHAVESda Agência Folha
O ex-presidente da Assembléia Legislativa do Espírito Santo José Carlos Gratz, preso na sexta no interior de São Paulo e levado à sede da Polícia Federal em Vitória, tem poucas chances de ser libertado no feriado de Carnaval.
Nabor Bulhões, seu advogado, disse hoje que não havia conseguido uma cópia da decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região que determinou a prisão preventiva do ex-deputado, o que inviabilizava a possibilidade de entrar com recurso a favor do seu cliente. Bulhões disse que deve apresentar seu pedido de habeas corpus só após o Carnaval.
Gratz não teve regalias em sua primeira noite na carceragem. Ele foi colocado em uma cela comum, com apenas dois beliches de concreto, um chuveiro e um vaso sanitário. Após acordar, o ex-deputado rejeitou o café da manhã, composto por café com leite e pão com margarina, que considerou "muito mixuruca".
Gratz foi detido numa operação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Estadual em Santa Rita do Passa Quatro (SP) e transferido para Vitória na sexta.
Apesar de reeleito para novo mandato, Gratz não assumiu porque teve o registro cassado pelo TSE por abuso de poder econômico. Depois, ele teve a prisão preventiva decretada pelo Tribunal Regional Federal sob acusação de compra de votos na eleição para a presidência da Assembléia em 2000 e chegou a ter o nome incluído no registro de foragidos.
Dois PMs e vigilantes de uma empresa particular reforçavam a segurança no local hoje. Para Hélbio Dias Leite, Coordenador Regional Polícia Federal no Estado, o fundamental agora é manter a integridade física de Gratz. Hoje pela manhã, Leite disse que "qualquer pessoa com o poder que tem José Carlos Gratz pode ser alvo de vingança e execução porque é fonte de informações".
A prisão do ex-deputado foi decretada em processo instaurado a partir das investigações desse grupo especial enviado pelo governo federal ao Espírito Santo. O grupo apurou que deputados estaduais receberam 26 cheques de R$ 30 mil supostamente para garantir a reeleição de Gratz para a presidência da Assembléia.
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