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07/03/2003
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08h36
O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Vicente Leal negou ontem liminar pedida em habeas corpus para suspender a prisão de Luiz Alberto Dondo Gonçalves, acusado pelo Ministério Público de ser responsável pela contabilidade do crime organizado em Mato Grosso.
Dondo é ligado ao empresário João Arcanjo Ribeiro, o "comendador", suspeito de chefiar o crime organizado no Estado e que está foragido. A prisão já havia sido confirmada pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região. Leal disse ter concordado com as informações recebidas desse órgão, negando a liminar.
O nome de Leal foi citado em conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal em Goiás para apurar suposto esquema de venda de habeas corpus a traficantes de drogas. No final do mês, o plenário do STJ decidirá se abre processo administrativo contra Leal e o afasta da função durante a apuração. Comissão de sindicância do tribunal fez essas recomendações porque entendeu que há indícios de conduta irregular.
O nome de Dondo aparece em outra gravação telefônica, obtida pela PF em Mato Grosso. Essas escutas também puseram sob suspeita Erick Vidigal, filho do vice-presidente do STJ, Edson Vidigal. Erick estaria negociando contrato de R$ 2 milhões por seus serviços com advogados ligados a Arcanjo. Essa foi a terceira liminar negada a Dondo pelo STJ.
Juiz suspeito nega liminar a acusado de crime
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Vicente Leal negou ontem liminar pedida em habeas corpus para suspender a prisão de Luiz Alberto Dondo Gonçalves, acusado pelo Ministério Público de ser responsável pela contabilidade do crime organizado em Mato Grosso.
Dondo é ligado ao empresário João Arcanjo Ribeiro, o "comendador", suspeito de chefiar o crime organizado no Estado e que está foragido. A prisão já havia sido confirmada pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região. Leal disse ter concordado com as informações recebidas desse órgão, negando a liminar.
O nome de Leal foi citado em conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal em Goiás para apurar suposto esquema de venda de habeas corpus a traficantes de drogas. No final do mês, o plenário do STJ decidirá se abre processo administrativo contra Leal e o afasta da função durante a apuração. Comissão de sindicância do tribunal fez essas recomendações porque entendeu que há indícios de conduta irregular.
O nome de Dondo aparece em outra gravação telefônica, obtida pela PF em Mato Grosso. Essas escutas também puseram sob suspeita Erick Vidigal, filho do vice-presidente do STJ, Edson Vidigal. Erick estaria negociando contrato de R$ 2 milhões por seus serviços com advogados ligados a Arcanjo. Essa foi a terceira liminar negada a Dondo pelo STJ.
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