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10/03/2003
-
20h41
Em dezembro de 2002, o Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do mandato do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), em recurso no qual o acusa de desviar dinheiro público para financiar a própria campanha à reeleição.
A acusação, extensiva à vice-governadora eleita, Maria de Lourdes Abadia (PSDB), está baseada em gravações telefônicas, cópias de cheques e extratos bancários, fitas de vídeo com imagens de automóveis usados na campanha e documentos apreendidos.
O recurso, assinado pelos procuradores regionais eleitorais Antônio Carneiro Sobrinho e Franklin Rodrigues da Costa, será apreciado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Brasília.
Recursos públicos na campanha eleitoral
Durante a campanha ao governo do Distrito Federal, a Codeplan (Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central) e a Polícia Civil do DF repassaram recursos para o ICS (Instituto Candango de Solidariedade), uma entidade assistencialista, que por sua vez transferiu o dinheiro às empresas Adler e Linknet, colaboradoras da campanha de Roriz e Abadia.
Também teria havido, em datas próximas ao primeiro e ao segundo turnos, liberações dos dois órgãos públicos às empresas privadas, que seriam responsáveis por instalação de comitês eleitorais ou fornecimento de equipamentos.
A Adler (Assessoramento Empresarial e Representações) firmou, a partir de 1999, contratos de prestação de serviços com o ICS que somariam R$ 18 milhões. Mas, segundo os procuradores, o próprio ICS informou ter repassado à Adler R$ 22,6 milhões.
Documentos apreendidos que contêm dados fiscais da empresa teriam mostrado que grande parte da verba, R$ 16,1 milhões, foi liberada de julho a outubro deste ano, o período eleitoral. O papel da Adler na campanha de Roriz teria sido a montagem de comitês.
A Linknet, uma empresa de informática, consta que ela tinha um contrato com o ICS, de 2001, no valor de R$ 2,5 milhões. Cinco aditamentos elevaram o montante para R$ 28,2 milhões.
Entenda o caso do governador Joaquim Roriz
da Folha OnlineEm dezembro de 2002, o Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do mandato do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), em recurso no qual o acusa de desviar dinheiro público para financiar a própria campanha à reeleição.
A acusação, extensiva à vice-governadora eleita, Maria de Lourdes Abadia (PSDB), está baseada em gravações telefônicas, cópias de cheques e extratos bancários, fitas de vídeo com imagens de automóveis usados na campanha e documentos apreendidos.
O recurso, assinado pelos procuradores regionais eleitorais Antônio Carneiro Sobrinho e Franklin Rodrigues da Costa, será apreciado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Brasília.
Recursos públicos na campanha eleitoral
Durante a campanha ao governo do Distrito Federal, a Codeplan (Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central) e a Polícia Civil do DF repassaram recursos para o ICS (Instituto Candango de Solidariedade), uma entidade assistencialista, que por sua vez transferiu o dinheiro às empresas Adler e Linknet, colaboradoras da campanha de Roriz e Abadia.
Também teria havido, em datas próximas ao primeiro e ao segundo turnos, liberações dos dois órgãos públicos às empresas privadas, que seriam responsáveis por instalação de comitês eleitorais ou fornecimento de equipamentos.
A Adler (Assessoramento Empresarial e Representações) firmou, a partir de 1999, contratos de prestação de serviços com o ICS que somariam R$ 18 milhões. Mas, segundo os procuradores, o próprio ICS informou ter repassado à Adler R$ 22,6 milhões.
Documentos apreendidos que contêm dados fiscais da empresa teriam mostrado que grande parte da verba, R$ 16,1 milhões, foi liberada de julho a outubro deste ano, o período eleitoral. O papel da Adler na campanha de Roriz teria sido a montagem de comitês.
A Linknet, uma empresa de informática, consta que ela tinha um contrato com o ICS, de 2001, no valor de R$ 2,5 milhões. Cinco aditamentos elevaram o montante para R$ 28,2 milhões.
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