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12/03/2003
-
14h19
da Folha Online
O Mesa (Ministério Extraordinário da Segurança Alimentar) quer adiantar o início da campanha de divulgação para doações ao Fome Zero. O assessor especial da Presidência da República, Frei Betto, disse ontem que a campanha seria lançada em abril. No entanto integrantes do ministério estão reunidos hoje para decidir uma data de início para divulgação da campanha de doações.
A idéia é antecipar para a próxima semana, no máximo, a divulgação dos números das contas-correntes habilitadas a receber doações para o Fome Zero e o telefone da central de atendimento que orientará os interessados em ajudar o programa.
O Mesa já abriu contas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal para receber as doações em dinheiro para o Fome Zero. Os números só não foram divulgados ainda porque o ministério quer combinar a divulgação dos números à uma campanha de conscientização da sociedade.
"Estamos montando uma campanha de participação da sociedade, considerada muito importante para nós [do ministério]", disse um dos coordenadores do Mesa para a Folha Online.
Segundo ele, um dos objetivos do Mesa é engajar a sociedade criar vínculos de longo prazo entre a população e o Fome Zero. "Queremos fazer um programa contínuo. Não queremos algo que tenha uma enxurrada de participações e depois não continue. Não é simples doação e depois pára. "
Exemplo disso é a forma como as empresas participarão do Fome Zero. As empresas parceiras do programa terão de se comprometer a colaborar com o Fome Zero por pelo menos 1 ano.
Além da preocupação social, o Mesa quer afastar as possíveis desconfianças que possam surgir sobre a utilização do dinheiro arrecadado para o Fome Zero.
"É preciso que não haja nenhuma desconfiança de que o programa tem caráter assistencial. Este dinheiro [arrecadado] será destinado para programas de distribuição de alimentos e que contribuam com a geração de emprego e renda. Estamos montando tudo isso para quando a sociedade participar, isto estar bem claro para ambos os lados", disse o coordenador do programa.
Outro problema do Mesa foi a adequação necessária do programa à lei. "O Estado tem que ter uma rubrica certa para receber o dinheiro, autorização para gastar este dinheiro. As nossas medidas provisórias estão sendo feitas para atender isso", afirmou o coordenador.
A MP que autoriza a União a receber doações para utilizar no combate à fome já foi publicada no dia 28 de fevereiro. O dinheiro será destinado ao Fundo de Combate à Pobreza.
Mesa quer adiantar campanha de doações para o Fome Zero
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O Mesa (Ministério Extraordinário da Segurança Alimentar) quer adiantar o início da campanha de divulgação para doações ao Fome Zero. O assessor especial da Presidência da República, Frei Betto, disse ontem que a campanha seria lançada em abril. No entanto integrantes do ministério estão reunidos hoje para decidir uma data de início para divulgação da campanha de doações.
A idéia é antecipar para a próxima semana, no máximo, a divulgação dos números das contas-correntes habilitadas a receber doações para o Fome Zero e o telefone da central de atendimento que orientará os interessados em ajudar o programa.
O Mesa já abriu contas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal para receber as doações em dinheiro para o Fome Zero. Os números só não foram divulgados ainda porque o ministério quer combinar a divulgação dos números à uma campanha de conscientização da sociedade.
"Estamos montando uma campanha de participação da sociedade, considerada muito importante para nós [do ministério]", disse um dos coordenadores do Mesa para a Folha Online.
Segundo ele, um dos objetivos do Mesa é engajar a sociedade criar vínculos de longo prazo entre a população e o Fome Zero. "Queremos fazer um programa contínuo. Não queremos algo que tenha uma enxurrada de participações e depois não continue. Não é simples doação e depois pára. "
Exemplo disso é a forma como as empresas participarão do Fome Zero. As empresas parceiras do programa terão de se comprometer a colaborar com o Fome Zero por pelo menos 1 ano.
Além da preocupação social, o Mesa quer afastar as possíveis desconfianças que possam surgir sobre a utilização do dinheiro arrecadado para o Fome Zero.
"É preciso que não haja nenhuma desconfiança de que o programa tem caráter assistencial. Este dinheiro [arrecadado] será destinado para programas de distribuição de alimentos e que contribuam com a geração de emprego e renda. Estamos montando tudo isso para quando a sociedade participar, isto estar bem claro para ambos os lados", disse o coordenador do programa.
Outro problema do Mesa foi a adequação necessária do programa à lei. "O Estado tem que ter uma rubrica certa para receber o dinheiro, autorização para gastar este dinheiro. As nossas medidas provisórias estão sendo feitas para atender isso", afirmou o coordenador.
A MP que autoriza a União a receber doações para utilizar no combate à fome já foi publicada no dia 28 de fevereiro. O dinheiro será destinado ao Fundo de Combate à Pobreza.
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