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17/08/2000
-
19h27
da France Presse
Peritos e especialistas da Funai (Fundação Nacional do Indio) identificaram descendentes diretos do grupo indígena Naua, considerado extinto desde, aproximadamente, 1920, informou hoje o superintendente da Funai em Rio Branco, Acre, Antonio Pereira Neto.
Ele explicou que os índios foram localizados entre os 250 habitantes do Parque Nacional da Serra do Divisor, no município de Cruzeiro do Sul, a 500 km de Rio Branco.
"Estive no local, conversei com essas pessoas e comparei as informações com registros antropológicos que datam da década de 70. Não há mais dúvidas de que essas pessoas sejam Nauas", disse Pereira Neto à imprensa local.
Segundo ele, esses indígenas já não falam a língua Naua, que se perdeu para sempre; guardam apenas pequenos traços de sua cultura original, mas receberam uma reserva.
A identificação desses Nauas começou apenas como uma "suspeita" há vários anos, acrescentou Pereira Neto. Seu completo reconhecimento foi possível graças à ajuda de especialistas do Cimi (Conselho Indígena Missionário), ligado à Igreja progressista, e da organização não governamental SOS Amazônia.
"Vários grupos de especialistas estiveram trabalhando nos últimos anos no Parque Nacional da Serra do Divisor em busca de índios isolados ou sem contato com o homem branco. Agora, a população não indígena que vive na região terá que se instalar em outro lugar", destacou.
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Identificados descendentes de tribo indígena considerada extinta
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Peritos e especialistas da Funai (Fundação Nacional do Indio) identificaram descendentes diretos do grupo indígena Naua, considerado extinto desde, aproximadamente, 1920, informou hoje o superintendente da Funai em Rio Branco, Acre, Antonio Pereira Neto.
Ele explicou que os índios foram localizados entre os 250 habitantes do Parque Nacional da Serra do Divisor, no município de Cruzeiro do Sul, a 500 km de Rio Branco.
"Estive no local, conversei com essas pessoas e comparei as informações com registros antropológicos que datam da década de 70. Não há mais dúvidas de que essas pessoas sejam Nauas", disse Pereira Neto à imprensa local.
Segundo ele, esses indígenas já não falam a língua Naua, que se perdeu para sempre; guardam apenas pequenos traços de sua cultura original, mas receberam uma reserva.
A identificação desses Nauas começou apenas como uma "suspeita" há vários anos, acrescentou Pereira Neto. Seu completo reconhecimento foi possível graças à ajuda de especialistas do Cimi (Conselho Indígena Missionário), ligado à Igreja progressista, e da organização não governamental SOS Amazônia.
"Vários grupos de especialistas estiveram trabalhando nos últimos anos no Parque Nacional da Serra do Divisor em busca de índios isolados ou sem contato com o homem branco. Agora, a população não indígena que vive na região terá que se instalar em outro lugar", destacou.
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