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18/03/2003 - 09h05

Procuradoria persegue Roriz, diz secretário

da Folha de S.Paulo, em Brasília

O secretário de Comunicação Social do Distrito Federal, Paulo Fona, negou ontem relação do governador Joaquim Roriz (PMDB) ou de seu comitê de campanha com o doleiro Fayed Traboulsi, que atua em Brasília.

Segundo Fona, o Ministério Público promove um "terceiro turno" contra Roriz, pois procuradores teriam ligações ideológicas com o PT -cujo candidato Geraldo Magela foi derrotado no segundo turno das eleições pelo peemedebista. Procuradores negam motivações ideológicas. E o PT afirma que as investigações contra Roriz "falam por si".

Ontem, a Folha divulgou que, em depoimento à Polícia Federal, a gerente Vânia Duarte, do BRB (Banco de Brasília), relatou dois saques de valores elevados diretamente no caixa feitos pelo doleiro durante a campanha eleitoral. Traboulsi teria recebido dois cheques, um de R$ 2,310 milhões, em 9 de setembro, e outro de R$ 3,5 milhões, em 22 de outubro.

Os cheques seriam assinados pela empresa Adler, que mantém contratos com o governo do DF, e pela organização não-governamental ICS (Instituto Candango de Solidariedade), que também recebe recursos públicos.
Segundo Fona, a movimentação financeira e a ação do doleiro seriam problemas das empresas.

De acordo com Fona, a reportagem da Folha não traz evidências sobre envolvimento do governador ou de seu comitê de campanha em eventual desvio de recursos públicos para a campanha.

A suspeita de desvio de dinheiro público para a campanha é alvo de um inquérito no STJ (Superior Tribunal de Justiça), além de ser relacionado em ação que pede a cassação do diploma de Roriz.
 

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