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18/03/2003
-
21h00
A corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso abriu investigação para apurar a fuga do preso Paulo César Mota da delegacia do Complexo do CPA, em Cuiabá.
Condenado a 60 anos de prisão por homicídio e outros crimes, Mota é uma das testemunhas de acusação no processo contra João Arcanjo Ribeiro, acusado de liderar o crime organizado no Estado.
O criminoso fugiu no domingo à tarde, durante o horário de visitas. A delegacia tem apenas duas celas, que abrigavam 20 presos, Mota incluído. Ele estava no local desde o último dia 31 de janeiro, por determinação do secretário-adjunto do Sistema Prisional, José Bento Martins, sob alegação de que o preso corria risco de morte.
Em depoimento, Mota afirmou ter ouvido, quando esteve no presídio Pascoal Ramos, uma conversa entre o cabo da Polícia Militar Hércules de Araújo Agostinho, 33, e o ex-soldado da PM Célio Alves de Souza, 37, em que ambos teriam dito que haviam matado o empresário Sávio Brandão, dono do jornal "Folha do Estado", no dia 30 de setembro do ano passado.
Presos poucos dias após o assassinato, Agostinho e Souza negam envolvimento no crime.
O principal suspeito de ser o mandante do assassinato de Brandão é Arcanjo, foragido da Justiça desde dezembro do ano passado.
Em nota divulgada à imprensa pela Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, o diretor-geral da Polícia Civil, Romel Luiz dos Santos, disse ser contra a manutenção de presos condenados na cadeia e recomendará aos delegados que evitem essa situação.
Depoimento
A Justiça Federal ouviu hoje a testemunha de defesa Fernando Garutti de Oliveira, 26, gerente de uma das factorings (empresas que negociam cheques pré-datados) de Arcanjo em Cuiabá. No depoimento, Oliveira disse desconhecer seu envolvimento com o crime organizado.
Ontem, o juiz federal César Bearsi revogou o pedido de prisão preventiva contra o empresário Marlon Pereira, suspeito de ter ligações com Arcanjo na exploração de caça-níqueis.
Polícia Civil investiga fuga de testemunha de morte de empresário
da Agência Folha, em Campo GrandeA corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso abriu investigação para apurar a fuga do preso Paulo César Mota da delegacia do Complexo do CPA, em Cuiabá.
Condenado a 60 anos de prisão por homicídio e outros crimes, Mota é uma das testemunhas de acusação no processo contra João Arcanjo Ribeiro, acusado de liderar o crime organizado no Estado.
O criminoso fugiu no domingo à tarde, durante o horário de visitas. A delegacia tem apenas duas celas, que abrigavam 20 presos, Mota incluído. Ele estava no local desde o último dia 31 de janeiro, por determinação do secretário-adjunto do Sistema Prisional, José Bento Martins, sob alegação de que o preso corria risco de morte.
Em depoimento, Mota afirmou ter ouvido, quando esteve no presídio Pascoal Ramos, uma conversa entre o cabo da Polícia Militar Hércules de Araújo Agostinho, 33, e o ex-soldado da PM Célio Alves de Souza, 37, em que ambos teriam dito que haviam matado o empresário Sávio Brandão, dono do jornal "Folha do Estado", no dia 30 de setembro do ano passado.
Presos poucos dias após o assassinato, Agostinho e Souza negam envolvimento no crime.
O principal suspeito de ser o mandante do assassinato de Brandão é Arcanjo, foragido da Justiça desde dezembro do ano passado.
Em nota divulgada à imprensa pela Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, o diretor-geral da Polícia Civil, Romel Luiz dos Santos, disse ser contra a manutenção de presos condenados na cadeia e recomendará aos delegados que evitem essa situação.
Depoimento
A Justiça Federal ouviu hoje a testemunha de defesa Fernando Garutti de Oliveira, 26, gerente de uma das factorings (empresas que negociam cheques pré-datados) de Arcanjo em Cuiabá. No depoimento, Oliveira disse desconhecer seu envolvimento com o crime organizado.
Ontem, o juiz federal César Bearsi revogou o pedido de prisão preventiva contra o empresário Marlon Pereira, suspeito de ter ligações com Arcanjo na exploração de caça-níqueis.
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