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19/03/2003
-
18h49
da Folha Online
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), anunciou hoje que o PMDB decidiu participar do governo colaborando com a definição das políticas e programas para o país. No entanto, o PMDB adotará uma postura de independência em relação ao governo.
"Vamos participar do governo adotando uma postura de colaboração, mas de independência e dentro da sua linha programática", disse Calheiros.
O discurso oficial do líder do PMDB no Senado mostra que ainda há impasse nas negociações com o PT sobre a participação do partido na base de apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo um senador do PMDB, que participou de uma reunião com Calheiros e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), "apoio independente não existe".
"O PMDB quer ministério e o governo oferece cargos de segundo escalão nos Estados. Ser independente não significa nada e mostra que não há comprometimento com as votações de projetos do governo."
No Senado, Calheiros afirmou que as matérias consideradas de interesse do país e que precisarem da ajuda do partido para sua aprovação terão o apoio esperado pelo governo.
Segundo ele, o compromisso do PMDB é com as reformas que poderão mudar o país. Calheiros defendeu "o resgate de uma agenda do Congresso", permitindo a adoção de medidas que combatam a fome, gerem empregos e reduzam as disparidades regionais.
O PMDB espera que o acordo com o PT possa ser fechado no almoço da próxima sexta-feira (21), quando os líderes do partido se reúnem com Lula.
Integrantes da bancada do PMDB disseram que o PT já ofereceu ao partido a liderança do governo no Congresso e comandos nos Estados de órgãos federais, como a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
"Nossa dúvida é saber se aceitamos os cargos nos Estados agora ou se devemos esperar por um ministério. Tem gente que aceita cargo de segundo escalão agora e outros reivindicam um ministério imediatamente. Tudo isso só divide ainda mais o PMDB", disse um senador.
Com Agência Senado
PMDB declara apoio independente ao governo
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), anunciou hoje que o PMDB decidiu participar do governo colaborando com a definição das políticas e programas para o país. No entanto, o PMDB adotará uma postura de independência em relação ao governo.
"Vamos participar do governo adotando uma postura de colaboração, mas de independência e dentro da sua linha programática", disse Calheiros.
O discurso oficial do líder do PMDB no Senado mostra que ainda há impasse nas negociações com o PT sobre a participação do partido na base de apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo um senador do PMDB, que participou de uma reunião com Calheiros e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), "apoio independente não existe".
"O PMDB quer ministério e o governo oferece cargos de segundo escalão nos Estados. Ser independente não significa nada e mostra que não há comprometimento com as votações de projetos do governo."
No Senado, Calheiros afirmou que as matérias consideradas de interesse do país e que precisarem da ajuda do partido para sua aprovação terão o apoio esperado pelo governo.
Segundo ele, o compromisso do PMDB é com as reformas que poderão mudar o país. Calheiros defendeu "o resgate de uma agenda do Congresso", permitindo a adoção de medidas que combatam a fome, gerem empregos e reduzam as disparidades regionais.
O PMDB espera que o acordo com o PT possa ser fechado no almoço da próxima sexta-feira (21), quando os líderes do partido se reúnem com Lula.
Integrantes da bancada do PMDB disseram que o PT já ofereceu ao partido a liderança do governo no Congresso e comandos nos Estados de órgãos federais, como a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
"Nossa dúvida é saber se aceitamos os cargos nos Estados agora ou se devemos esperar por um ministério. Tem gente que aceita cargo de segundo escalão agora e outros reivindicam um ministério imediatamente. Tudo isso só divide ainda mais o PMDB", disse um senador.
Com Agência Senado
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