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23/03/2003
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09h46
O enfermeiro Lauro César de Morais, 26, integrante do comitê gestor local do Fome Zero, diz que muitos dos casos de desnutrição infantil em Guaribas se devem ao fato de muitas famílias passarem boa parte do mês, mesmo após a implementação do programa de segurança alimentar do governo federal, comendo quase que exclusivamente feijão.
Segundo números da Secretaria de Saúde municipal, há 99 crianças entre zero e um ano de idade na cidade, 21 delas subnutridas. Entre um e dois anos são 130 crianças, 41 subnutridas.
Todas têm pais incluídos no Fome Zero ou no Bolsa Escola, segundo Morais. "Aqui tem criança que come até quatro vezes por dia e é desnutrida", ele diz.
Apesar dos cartões federais, o enfermeiro afirma que a Secretaria de Saúde pretende criar um programa municipal de combate à desnutrição. A ação incluiria a administração de vitaminas, para as quais a prefeitura não disporia de recursos, ele diz.
"Vamos ter que tirar remédio da população para fazer isso. É o que pretendo fazer." Morais afirma que a meta da secretaria é que em seis meses não haja mais nenhuma criança subnutrida na cidade. "É muito difícil", admite.
À base de feijão, crianças seguem com desnutrição
da Folha de S.Paulo, em GuaribasO enfermeiro Lauro César de Morais, 26, integrante do comitê gestor local do Fome Zero, diz que muitos dos casos de desnutrição infantil em Guaribas se devem ao fato de muitas famílias passarem boa parte do mês, mesmo após a implementação do programa de segurança alimentar do governo federal, comendo quase que exclusivamente feijão.
Segundo números da Secretaria de Saúde municipal, há 99 crianças entre zero e um ano de idade na cidade, 21 delas subnutridas. Entre um e dois anos são 130 crianças, 41 subnutridas.
Todas têm pais incluídos no Fome Zero ou no Bolsa Escola, segundo Morais. "Aqui tem criança que come até quatro vezes por dia e é desnutrida", ele diz.
Apesar dos cartões federais, o enfermeiro afirma que a Secretaria de Saúde pretende criar um programa municipal de combate à desnutrição. A ação incluiria a administração de vitaminas, para as quais a prefeitura não disporia de recursos, ele diz.
"Vamos ter que tirar remédio da população para fazer isso. É o que pretendo fazer." Morais afirma que a meta da secretaria é que em seis meses não haja mais nenhuma criança subnutrida na cidade. "É muito difícil", admite.
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