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24/03/2003
-
13h50
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu hoje a empenhar forças no combate ao crime organizado e ao narcotráfico no país. Lula disse que o país "vai vencer a guerra contra o crime organizado".
Lula afirmou que caso seja descoberta relação entre as mortes do juiz da Vara de Execuções Penais Alexandre Martins de Castro Filho, em Vitória (ES), e a do juiz-corregedor de Presidente Prudente (SP) Antonio José Machado Dias com o crime organizado, o governo federal vai agir para combatê-lo.
"Eu não sei quem matou o juiz, mas se a morte desses dois juízes em menos de dez dias foi uma ação do crime organizado e do narcotráfico, podem ter certeza de que vamos ganhar essa guerra."
O presidente disse ainda que "a bandidagem de hoje não é mais a mesma", e que atualmente atua de forma organizada e estruturada. "É uma indústria de fabricar dinheiro, ora com as drogas ora com seu braço empresarial, político, judiciário e internacional, tentando aterrorizar pessoas pelo país."
Segundo ele, a luta contra o narcotráfico será "muito dura", mas necessária. "Não será uma tarefa fácil. Precisamos [combater o crime organizado para que a maioria da população honesta possa viver com tranquilidade no país", disse Lula.
O presidente afirmou que não tem medo de combater o crime organizado.
"Quem disse que já tivemos alguma tarefa fácil nesta vida? Em nenhum momento tivemos nada fácil. Vocês mais do que ninguém sabem que cada migalha conquistada aqui foi à custa de muita luta, de muito sacrifício. E isso não pode mudar porque eu virei presidente", disse Lula.
Segundo ele, "a luta é a única razão pela qual se pode obter as vitórias desejadas."
As declarações foram dadas durante sua visita à fábrica da Volkswagen, no município de São Bernardo do Campo, região do ABC paulista, onde ele também chegou a pedir um minuto de silêncio pela paz mundial, antes de discursar para 12 mil funcionários.
"O mundo está precisando de paz e não de guerra, o mundo está precisando de comida, escola e saúde e não de bomba e canhões", afirmou.
Lula diz que vai vencer guerra contra o crime organizado
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu hoje a empenhar forças no combate ao crime organizado e ao narcotráfico no país. Lula disse que o país "vai vencer a guerra contra o crime organizado".
Lula afirmou que caso seja descoberta relação entre as mortes do juiz da Vara de Execuções Penais Alexandre Martins de Castro Filho, em Vitória (ES), e a do juiz-corregedor de Presidente Prudente (SP) Antonio José Machado Dias com o crime organizado, o governo federal vai agir para combatê-lo.
"Eu não sei quem matou o juiz, mas se a morte desses dois juízes em menos de dez dias foi uma ação do crime organizado e do narcotráfico, podem ter certeza de que vamos ganhar essa guerra."
O presidente disse ainda que "a bandidagem de hoje não é mais a mesma", e que atualmente atua de forma organizada e estruturada. "É uma indústria de fabricar dinheiro, ora com as drogas ora com seu braço empresarial, político, judiciário e internacional, tentando aterrorizar pessoas pelo país."
Segundo ele, a luta contra o narcotráfico será "muito dura", mas necessária. "Não será uma tarefa fácil. Precisamos [combater o crime organizado para que a maioria da população honesta possa viver com tranquilidade no país", disse Lula.
O presidente afirmou que não tem medo de combater o crime organizado.
"Quem disse que já tivemos alguma tarefa fácil nesta vida? Em nenhum momento tivemos nada fácil. Vocês mais do que ninguém sabem que cada migalha conquistada aqui foi à custa de muita luta, de muito sacrifício. E isso não pode mudar porque eu virei presidente", disse Lula.
Segundo ele, "a luta é a única razão pela qual se pode obter as vitórias desejadas."
As declarações foram dadas durante sua visita à fábrica da Volkswagen, no município de São Bernardo do Campo, região do ABC paulista, onde ele também chegou a pedir um minuto de silêncio pela paz mundial, antes de discursar para 12 mil funcionários.
"O mundo está precisando de paz e não de guerra, o mundo está precisando de comida, escola e saúde e não de bomba e canhões", afirmou.
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