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27/03/2003
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07h16
A cúpula do PMDB decidiu ontem apoiar as reformas e a política econômica do PT em troca da participação do partido em conselhos do governo. A decisão foi referendada com relutância pela maioria da bancada do Senado, mas rachou os deputados, cuja maioria considerou insatisfatória a proposta do Planalto.
Reunidos em um hotel de Brasília, os cinco governadores, os líderes no Congresso, o presidente do Senado, José Sarney (AP), e o do partido, Michel Temer (SP), decidiram aceitar a oferta do governo, que inclui participação nos conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social e de Segurança Alimentar, mas não nos ministérios.
"O Brasil precisa de reformas e o PMDB não pode ficar de braços cruzados", defendeu o governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, que até bem pouco tempo defendia que o PMDB devia fazer oposição ao governo.
Do hotel os governadores foram se encontrar com os senadores do partido. Encontraram uma bancada rebelada por causa dos cargos federais nos Estados. Boa parte reclamou que o acordo não incluía ministérios nem a função de líder do governo no Congresso. Mas foram convencidos a apoiar a decisão da cúpula.
A bancada na Câmara ofereceu mais resistência e resolveu não deliberar sobre a decisão antes de uma reunião com os governadores, prevista para quarta. A maioria dos deputados, em reunião na Câmara, se manifestou contrária à participação nos conselhos.
Os governadores relataram depois as conversas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a José Dirceu (Casa Civil). "O que eu ouvi do PMDB é que a posição do partido é de apoio, não de independência. O que o PMDB está fazendo é não vincular isso a cargos e ministérios", disse Dirceu.
Cúpula do PMDB dá apoio a reformas
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaA cúpula do PMDB decidiu ontem apoiar as reformas e a política econômica do PT em troca da participação do partido em conselhos do governo. A decisão foi referendada com relutância pela maioria da bancada do Senado, mas rachou os deputados, cuja maioria considerou insatisfatória a proposta do Planalto.
Reunidos em um hotel de Brasília, os cinco governadores, os líderes no Congresso, o presidente do Senado, José Sarney (AP), e o do partido, Michel Temer (SP), decidiram aceitar a oferta do governo, que inclui participação nos conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social e de Segurança Alimentar, mas não nos ministérios.
"O Brasil precisa de reformas e o PMDB não pode ficar de braços cruzados", defendeu o governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, que até bem pouco tempo defendia que o PMDB devia fazer oposição ao governo.
Do hotel os governadores foram se encontrar com os senadores do partido. Encontraram uma bancada rebelada por causa dos cargos federais nos Estados. Boa parte reclamou que o acordo não incluía ministérios nem a função de líder do governo no Congresso. Mas foram convencidos a apoiar a decisão da cúpula.
A bancada na Câmara ofereceu mais resistência e resolveu não deliberar sobre a decisão antes de uma reunião com os governadores, prevista para quarta. A maioria dos deputados, em reunião na Câmara, se manifestou contrária à participação nos conselhos.
Os governadores relataram depois as conversas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a José Dirceu (Casa Civil). "O que eu ouvi do PMDB é que a posição do partido é de apoio, não de independência. O que o PMDB está fazendo é não vincular isso a cargos e ministérios", disse Dirceu.
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