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27/03/2003
-
21h08
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O PFL mineiro está em crise, e o pivô é o vice-governador do Estado, Clésio Andrade, presidente regional do partido e apoiador de primeira hora da então candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, o presidente nacional do partido, Jorge Bornhausen, atendendo apelo por escrito de lideranças do partido em Minas, como os ex-ministros Roberto Brant e Carlos Melles, ambos deputados federais, suspendeu a eleição da nova executiva estadual, marcada para a próxima semana.
Alegaram os adversários de Clésio que ele vem trabalhando para ser reconduzido ao cargo. As divergências se acumulam desde a eleição passada.
Clésio, após ter ido a Brasília ontem para uma reunião com Bornhausen, minimizou, em nota, a suspensão da escolha da nova direção do partido, negando que isso signifique uma "intervenção" no diretório.
Disse que a eleição em outros diretórios também foi cancelada e que Bornhausen deseja que a situação em Minas se resolva "sem confronto, para o bem do partido no Estado".
Ele convocou uma reunião extraordinária com executiva e as bancadas federal e estadual para tentar aparar as arestas, mantendo a data da eleição.
Clésio disse que trabalha pela "unidade partidária", mas seus rivais no partido não estão dispostos a reconduzi-lo ao cargo. Querem que uma comissão provisória assuma o partido.
Por outro lado, ao menos dez deputados estaduais, aliados de Clésio, ameaçam deixar o PFL se forem derrotados nesse embate, disse o deputado Alberto Bejani.
PFL-MG abre crise, e Bornhausen suspende eleição em MG
PAULO PEIXOTOda Agência Folha, em Belo Horizonte
O PFL mineiro está em crise, e o pivô é o vice-governador do Estado, Clésio Andrade, presidente regional do partido e apoiador de primeira hora da então candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, o presidente nacional do partido, Jorge Bornhausen, atendendo apelo por escrito de lideranças do partido em Minas, como os ex-ministros Roberto Brant e Carlos Melles, ambos deputados federais, suspendeu a eleição da nova executiva estadual, marcada para a próxima semana.
Alegaram os adversários de Clésio que ele vem trabalhando para ser reconduzido ao cargo. As divergências se acumulam desde a eleição passada.
Clésio, após ter ido a Brasília ontem para uma reunião com Bornhausen, minimizou, em nota, a suspensão da escolha da nova direção do partido, negando que isso signifique uma "intervenção" no diretório.
Disse que a eleição em outros diretórios também foi cancelada e que Bornhausen deseja que a situação em Minas se resolva "sem confronto, para o bem do partido no Estado".
Ele convocou uma reunião extraordinária com executiva e as bancadas federal e estadual para tentar aparar as arestas, mantendo a data da eleição.
Clésio disse que trabalha pela "unidade partidária", mas seus rivais no partido não estão dispostos a reconduzi-lo ao cargo. Querem que uma comissão provisória assuma o partido.
Por outro lado, ao menos dez deputados estaduais, aliados de Clésio, ameaçam deixar o PFL se forem derrotados nesse embate, disse o deputado Alberto Bejani.
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