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05/04/2003
-
06h59
O juiz João Ferreira Filho determinou no início da noite de ontem o afastamento do deputado José Geraldo Riva (sem partido) do cargo de presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso.
Segundo informações do Tribunal de Justiça, o deputado não foi localizado na noite de ontem para receber a notificação.
O Ministério Público Estadual pediu na quinta o afastamento de Riva e o ressarcimento R$ 1 milhão à Assembléia, o que corresponde ao valor de 14 de cheques descontados, segundo o Ministério Público, em dezembro em uma agência do Banco do Brasil. "Das 12 empresas supostamente beneficiárias dos cheques, 11 são fantasmas", diz trecho da ação movida pelo procurador-geral de Justiça, Guiomar Teodoro Dias.
Os cheques foram assinados por Riva, na época primeiro-secretário da Assembléia, e pelo então presidente, Humberto Bosaipo (PL), também alvo da ação.
Cópias dos cheques foram encontradas na empresa Piran Factoring (que negocia cheques pré-datados), em Brasília (DF), durante a operação Arca de Noé, realizada pela Polícia Federal com o objetivo de combater o crime organizado em Mato Grosso.
Dias moveu ação também contra os servidores da Assembléia Luiz Eugênio de Godoy e Nasser Okde, e os contadores, José Quirino Pereira e Joel Quirino Pereira, que teriam cadastrados as empresas fantasmas.
A Agência Folha entrou em contato com assessoria de Riva e foi informada de que até às 19h (20h em Brasília) o deputado não havia tido conhecimento da decisão. Até o fechamento desta edição, ele não havia feito contato.
Ontem, a Justiça Federal determinou a prisão de mais quatro pessoas suspeitas de participar do crime organizado e esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso. Nenhum suspeito foi preso. Foram apreendidos dois carros, jóias e documentos. Segundo a PF, a organização lavava dinheiro usando empresas uruguaias. As operações sob suspeita no Uruguai, mencionadas pela polícia, envolveram US$ 20 milhões.
A quantia teria sido usada na construção de um shopping em Rondonópolis (MT) e na compra de um avião. Entre as pessoas com mandado de prisão decretado está Sílvia Chirata Arcanjo, mulher do "comendador" João Arcanjo Ribeiro. Acusado de ser o chefe do crime organizado no Estado, Arcanjo está foragido desde dezembro.
Presidente da Assembléia do MT é afastado
da Agência Folha, em Campo GrandeO juiz João Ferreira Filho determinou no início da noite de ontem o afastamento do deputado José Geraldo Riva (sem partido) do cargo de presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso.
Segundo informações do Tribunal de Justiça, o deputado não foi localizado na noite de ontem para receber a notificação.
O Ministério Público Estadual pediu na quinta o afastamento de Riva e o ressarcimento R$ 1 milhão à Assembléia, o que corresponde ao valor de 14 de cheques descontados, segundo o Ministério Público, em dezembro em uma agência do Banco do Brasil. "Das 12 empresas supostamente beneficiárias dos cheques, 11 são fantasmas", diz trecho da ação movida pelo procurador-geral de Justiça, Guiomar Teodoro Dias.
Os cheques foram assinados por Riva, na época primeiro-secretário da Assembléia, e pelo então presidente, Humberto Bosaipo (PL), também alvo da ação.
Cópias dos cheques foram encontradas na empresa Piran Factoring (que negocia cheques pré-datados), em Brasília (DF), durante a operação Arca de Noé, realizada pela Polícia Federal com o objetivo de combater o crime organizado em Mato Grosso.
Dias moveu ação também contra os servidores da Assembléia Luiz Eugênio de Godoy e Nasser Okde, e os contadores, José Quirino Pereira e Joel Quirino Pereira, que teriam cadastrados as empresas fantasmas.
A Agência Folha entrou em contato com assessoria de Riva e foi informada de que até às 19h (20h em Brasília) o deputado não havia tido conhecimento da decisão. Até o fechamento desta edição, ele não havia feito contato.
Ontem, a Justiça Federal determinou a prisão de mais quatro pessoas suspeitas de participar do crime organizado e esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso. Nenhum suspeito foi preso. Foram apreendidos dois carros, jóias e documentos. Segundo a PF, a organização lavava dinheiro usando empresas uruguaias. As operações sob suspeita no Uruguai, mencionadas pela polícia, envolveram US$ 20 milhões.
A quantia teria sido usada na construção de um shopping em Rondonópolis (MT) e na compra de um avião. Entre as pessoas com mandado de prisão decretado está Sílvia Chirata Arcanjo, mulher do "comendador" João Arcanjo Ribeiro. Acusado de ser o chefe do crime organizado no Estado, Arcanjo está foragido desde dezembro.
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