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10/04/2003
-
12h18
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje a esquerda do país, da qual originalmente faz parte, e mandou um recado para os funcionários públicos, que ameaçam greve com o aprovação da reforma da Previdência. Ele disse que não teme o desgaste e que não vai empurrar as reformas com a barriga.
Lula admite que terá sua imagem desgastada com a discussão das reformas no Congresso Nacional, mas, mesmo contrariando setores que o apoiaram nas eleições, garantiu que não deixará de promover as mudanças. "Eu poderia fazer o que muitas pessoas já fizeram na história deste país, que é empurrar com a barriga", disse.
"Para quê eu iria me desgastar? Para quê ficar arrumando pontos de atrito com quem me apoiou?", perguntou aos integrantes do Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social. "É exatamente por isso que quero fazer essa discussão", afirmou dizendo que pretende agir com honestidade com os trabalhadores.
Depois do recado aos funcionários públicos, Lula criticou a esquerda
política do país, que tem demonstrado contrariedade, especialmente quanto à reforma previdenciária. "Não é só a direita que é conservadora. Do ponto de vista das reformas, a esquerda também é conservadora", disse.
Na sequência, Lula descarregou sobre os sindicatos. "Tanto do lado dos
trabalhadores como do lado dos empresários, temos sindicatos de carimbo", disse. Para reverter essa situação e fortalecer os sindicatos, o presidente defendeu a realização da reforma sindical após a aprovação das propostas de alteração nas regras tributárias e da Previdência.
Outro tema que será discutido após a aprovação das duas principais propostas será a reforma política. Para discuti-la, Lula propôs que o Conselho discuta as relações entre os partidos. Para discutir novos temas, o Conselho já tem reuniões marcadas para os dias 12 de junho, 14 de agosto, 9 de outubro e 11 de dezembro.
Presidente admite desgaste, mas não "empurrará reformas com barriga"
FELIPE FREIREda Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje a esquerda do país, da qual originalmente faz parte, e mandou um recado para os funcionários públicos, que ameaçam greve com o aprovação da reforma da Previdência. Ele disse que não teme o desgaste e que não vai empurrar as reformas com a barriga.
Lula admite que terá sua imagem desgastada com a discussão das reformas no Congresso Nacional, mas, mesmo contrariando setores que o apoiaram nas eleições, garantiu que não deixará de promover as mudanças. "Eu poderia fazer o que muitas pessoas já fizeram na história deste país, que é empurrar com a barriga", disse.
"Para quê eu iria me desgastar? Para quê ficar arrumando pontos de atrito com quem me apoiou?", perguntou aos integrantes do Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social. "É exatamente por isso que quero fazer essa discussão", afirmou dizendo que pretende agir com honestidade com os trabalhadores.
Depois do recado aos funcionários públicos, Lula criticou a esquerda
política do país, que tem demonstrado contrariedade, especialmente quanto à reforma previdenciária. "Não é só a direita que é conservadora. Do ponto de vista das reformas, a esquerda também é conservadora", disse.
Na sequência, Lula descarregou sobre os sindicatos. "Tanto do lado dos
trabalhadores como do lado dos empresários, temos sindicatos de carimbo", disse. Para reverter essa situação e fortalecer os sindicatos, o presidente defendeu a realização da reforma sindical após a aprovação das propostas de alteração nas regras tributárias e da Previdência.
Outro tema que será discutido após a aprovação das duas principais propostas será a reforma política. Para discuti-la, Lula propôs que o Conselho discuta as relações entre os partidos. Para discutir novos temas, o Conselho já tem reuniões marcadas para os dias 12 de junho, 14 de agosto, 9 de outubro e 11 de dezembro.
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