Publicidade
Publicidade
11/04/2003
-
12h56
da Folha Online
O PT ficou contra as reformas apresentadas no governo Fernando Henrique Cardoso porque estava disputando o poder. A afirmação é do presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), e foi dada em seminário hoje na Ancham (Câmara Americana de Comércio), em São Paulo.
Segundo João Paulo, o posicionamento adotado pela bancada petista teve "pouquíssimos motivos ideológicos". "Claro que ficamos contra porque não estávamos disputando aquele ponto específico da reforma, estávamos disputando o poder no país", afirmou.
Diante da possibilidade de o PSDB e PFL, partidos da oposição, adotarem o mesmo argumento para não votarem as reformas tributária e da Previdência, o presidente da Câmara disse que seria um comportamento "natural do sistema democrático". Para ele, se isso acontecer, haverá discussão das divergências, tentativa de convencimento e o plenário do Congresso definirá o que será aprovado.
O presidente da Câmara, no entanto, minimizou a chance de a hipótese acontecer. "Hoje no Congresso há duas maiorias: a base do governo e a base das reformas, que é muito maior que a base do governo", afirmou, contabilizando os votos de tucanos e pefelistas.
"Disputa pelo poder fez PT votar contra reformas", diz João Paulo
CAMILO TOSCANOda Folha Online
O PT ficou contra as reformas apresentadas no governo Fernando Henrique Cardoso porque estava disputando o poder. A afirmação é do presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), e foi dada em seminário hoje na Ancham (Câmara Americana de Comércio), em São Paulo.
Segundo João Paulo, o posicionamento adotado pela bancada petista teve "pouquíssimos motivos ideológicos". "Claro que ficamos contra porque não estávamos disputando aquele ponto específico da reforma, estávamos disputando o poder no país", afirmou.
Diante da possibilidade de o PSDB e PFL, partidos da oposição, adotarem o mesmo argumento para não votarem as reformas tributária e da Previdência, o presidente da Câmara disse que seria um comportamento "natural do sistema democrático". Para ele, se isso acontecer, haverá discussão das divergências, tentativa de convencimento e o plenário do Congresso definirá o que será aprovado.
O presidente da Câmara, no entanto, minimizou a chance de a hipótese acontecer. "Hoje no Congresso há duas maiorias: a base do governo e a base das reformas, que é muito maior que a base do governo", afirmou, contabilizando os votos de tucanos e pefelistas.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
