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16/04/2003
-
19h36
da Folha Online
Assim como fizera na última reunião dos sindicalistas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira (14), a CUT (Central Única dos Trabalhadores) criticou a proposta de reforma da Previdência apresentada hoje pelo governo federal aos governadores do país.
Como forma de reivindicação, a central sindical prometeu fazer lobby no Congresso Nacional para alterar a proposta de reforma da Previdência.
"A proposta apresentada hoje será aquela que será aprovada no Congresso. O Congresso foi eleito para representar a população. Iremos pressionar para mudar a proposta", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, que preside o Consea (Conselho de Segurança Alimentar) e assumirá em junho o comando da CUT.
A CUT defende desde 1995, segundo o atual presidente da central, João Felício, o teto de 20 salários mínimos _R$ 4.800.
No entanto, Marinho disse que a CUT não é radical e aceita negociar um valor intermediário para o teto da aposentadoria. "Tem gente que diz que R$ 4.800 é muito alto. Para a CUT, R$ 2.400 é muito baixo. Não precisa ser nem oito nem 80, mas um valor razoável", afirmou.
"Ninguém quer fazer uma reforma só para resolver problemas de déficit. A reforma tem de fazer justiça social. E para isso a Previdência tem de tratar bem do ser humano."
Marinho disse também que aceita condicionar a "taxação de inativos" à mudança do limite fixado pelo governo: cobrar 11% para salários superiores a R$ 1.058.
"A CUT é historicamente contra a taxação dos inativos. Até aceito esta taxação, desde que se incida sobre valores acima do teto, que queremos que seja maior."
Ele declarou ser contrário à proposta de alterar as regras de transição para concessão da aposentadoria, que reduzem em 5% o benefício dos servidores com menos de 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens).
CUT vai pressionar Congresso para alterar teto dos servidores
FABIANA FUTEMAda Folha Online
Assim como fizera na última reunião dos sindicalistas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira (14), a CUT (Central Única dos Trabalhadores) criticou a proposta de reforma da Previdência apresentada hoje pelo governo federal aos governadores do país.
Como forma de reivindicação, a central sindical prometeu fazer lobby no Congresso Nacional para alterar a proposta de reforma da Previdência.
"A proposta apresentada hoje será aquela que será aprovada no Congresso. O Congresso foi eleito para representar a população. Iremos pressionar para mudar a proposta", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, que preside o Consea (Conselho de Segurança Alimentar) e assumirá em junho o comando da CUT.
A CUT defende desde 1995, segundo o atual presidente da central, João Felício, o teto de 20 salários mínimos _R$ 4.800.
No entanto, Marinho disse que a CUT não é radical e aceita negociar um valor intermediário para o teto da aposentadoria. "Tem gente que diz que R$ 4.800 é muito alto. Para a CUT, R$ 2.400 é muito baixo. Não precisa ser nem oito nem 80, mas um valor razoável", afirmou.
"Ninguém quer fazer uma reforma só para resolver problemas de déficit. A reforma tem de fazer justiça social. E para isso a Previdência tem de tratar bem do ser humano."
Marinho disse também que aceita condicionar a "taxação de inativos" à mudança do limite fixado pelo governo: cobrar 11% para salários superiores a R$ 1.058.
"A CUT é historicamente contra a taxação dos inativos. Até aceito esta taxação, desde que se incida sobre valores acima do teto, que queremos que seja maior."
Ele declarou ser contrário à proposta de alterar as regras de transição para concessão da aposentadoria, que reduzem em 5% o benefício dos servidores com menos de 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens).
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