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25/04/2003 - 19h16

Testemunha do "Propinoduto" tem 29 anos de ficha corrida no RS

LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre

Procuradores do Ministério Público Federal que investigam sonegação e lavagem de dinheiro por parte de fiscais e auditores do Rio de Janeiro localizaram no Rio Grande do Sul uma nova testemunha, o golpista Amilton Fernandes Brose, 52, com informações sobre a remessa ilegal de dinheiro para a Suíça.

Detido no Presídio Central de Porto Alegre, Brose tem uma ficha corrida de 29 anos (desde 1974, quando tinha 23 anos) na polícia gaúcha, por crimes como estelionato, falsificação de documentos, receptação e evasão de divisas.

Natural de Canela (98 km de Porto Alegre, na serra gaúcha), Brose está preso por lavagem de dinheiro e remessa ilícita para o exterior.
A polícia diz que ele atuava como doleiro e realizava operações financeiras, o que poderia explicar seu conhecimento do caso. Ele cobrava 30% para fazer remessas para o exterior.

A Agência Folha apurou que Brose costumava, também, aproveitar-se de mulheres solitárias ricas para efetuar golpes contra elas. Dizendo-se médico ou empresário e prometendo casamento, ele se aproximava das mulheres, as conquistava, utilizava seu dinheiro e depois as abandonava.

De acordo com a polícia gaúcha, Brose já foi personagem de uma edição do programa "Linha Direta", da Rede Globo, em julho de 1999. Casado e pai de quatro filhos, Brose já fugiu e foi recapturado do presídio.

Os procuradores não esclareceram qual a ligação de Brose com os fiscais e auditores do Rio _que foram indiciados por manutenção de conta no exterior sem comunicação à Receita Federal, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
 

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