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01/01/2009 - 22h00

João da Costa (PT) toma posse em Recife

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Colaboração para a Agência Folha, em Recife

Sem mencionar em seu discurso medidas ou ações administrativas para conter impactos da crise econômica em sua gestão, João da Costa (PT) foi empossado nesta quinta-feira como prefeito de Recife em cerimônia na Câmara Municipal.

Momentos antes da solenidade, no entanto, o petista falou à imprensa que não descarta um contingenciamento de despesas. Segundo ele, o município deve sofrer reflexos na receita e no ritmo do desenvolvimento diante da "alteração na dinâmica da economia".

"É possível, sim, que haja ajustes. Pode ser que o cenário se agrave, então é preciso nos prevenirmos", afirmou o prefeito. Ele não falou sobre nenhuma medida concreta.

Segundo ele, sua primeira tarefa será analisar o perfil dos gastos e "mergulhar" na estrutura da prefeitura. "Temos que diminuir o custeio para garantir investimentos e parcerias", afirmou.

No discurso de posse, o petista leu o poema "É sempre Recife", escrito pelo educador pernambucano Paulo Freire quando estava no exílio, em Santiago (Chile), e disse ter feito "adaptação livre" do texto, traçando paralelo com sua trajetória política. "Quando li esse poema, há dois anos e meio, pensei: se um dia eu for eleito prefeito, este será meu discurso."
João da Costa chorou ao discursar e disse que vai governar Recife "ouvindo todos", mas sem abrir mão do projeto de olhar para os "excluídos".

Depois da solenidade, João da Costa seguiu para a transmissão do cargo, na sede da Prefeitura do Recife, onde estava seu antecessor, João Paulo (PT), e o governador Eduardo Campos (PSB). Houve queima de fogos e apresentação de uma banda de música popular.

 

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