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02/05/2003 - 12h00

PT articula base para defender reformas nos Estados e evitar dissidências

SILVIO NAVARRO
da Folha Online

Enquanto articula a tramitação das reformas encaminhadas em mãos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional, o PT já articula a formação de uma base nos Estados para defender as propostas do governo.

O objetivo do partido é alinhar as bancadas estaduais de todo o país para sustentar os textos das reformas tributária e previdenciária nos Estados. Uma vez aprovadas no Congresso, elas poderão ser alteradas nas Assembléias Legislativas por meio de leis complementares.

Escaldado pelas turbulências com a chamada ala radical na Câmara e no Senado, o partido já prepara um encontro nacional de deputados. Para coordenar essa base petista, a Executiva Nacional encarregou um deputado defensor das propostas de reforma do Executivo, Cândido Vacarezza (SP).

PT vai tentar unificar os seus 148 representantes estaduais espalhados pelo país. A medida também visa evitar dissidências, como as ocorridas em âmbito nacional com a senadora Heloísa Helena (AL) e os federais João Batista Araújo, o Babá (PA), Lindbergh Farias (RJ) e Luciana Genro (RS), críticos ferrenhos das propostas do Executivo.

"Um dos objetivos da coordenação é discutir a relação das bancadas estaduais com os governadores nas questões que interessam ao governo federal", afirma Vacarezza. "A minha posição é de total apoio às reformas da Previdência e tributária propostas pelo governo Lula", completa.

São Paulo

Um mês após a posse da nova legislatura, algumas Assembléias, como a paulista, por exemplo, instalaram comissões para acompanhar e organizar as discussões sobre as reformas.

Nove deputados integram a comissão da tributária, que terá cinco seminários para debater o tema e depois pretende entregar um documento com sugestões ao relator da comissão especial na Câmara, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG).

Com a previdenciária será adotado o mesmo procedimento. "A Assembléia é o fórum adequado para debater essa reforma que, sabemos de antemão, apresenta muitas posições diferentes", afirmou o presidente da Assembléia de São Paulo, Sidney Beraldo (PSDB), no ato de instalação da comissão.
 

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