Publicidade
Publicidade
06/05/2003
-
06h49
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se ontem durante duas horas com 32 proprietários e dirigentes dos principais veículos de comunicação do país para pedir que promovam um amplo debate na sociedade sobre as reformas tributária e da Previdência Social, que ele mesmo levou ao Congresso no último dia 30.
No encontro, realizado na sala de audiências do gabinete presidencial, o presidente da República afirmou: "O que me preocupa é que se essa reforma não for votada nesse ano, não sai mais reforma". Ele acha que será possível votar as mudanças tributárias e previdenciárias em outubro.
O presidente estava acompanhado dos ministros Antonio Palocci Filho (Fazenda), José Dirceu (Casa Civil), Luiz Gushiken (Comunicação e Gestão Estratégica) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência da República).
Participaram da reunião, entre outros, Octavio Frias de Oliveira, publisher da Folha, Roberto Irineu Marinho (Organizações Globo), Johnny Saad (Rede Bandeirantes), Antônio Carlos Pereira ("O Estado de S. Paulo"), Thomaz Souto Corrêa (Editora Abril) e Nelson Tanure ("Jornal do Brasil").
Palocci fez uma exposição da proposta do governo para a reforma tributária, e Gushiken expôs a reforma da Previdência. Lula fechou o encontro defendendo a descentralização do debate, que, para ele, não pode ficar restrito aos grandes centros urbanos. Foi por isso que convidou para o encontro representantes de veículos regionais de comunicação.
Lula contou ter pedido ao presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), a definição de um calendário para a tramitação das reformas. Quer que os prazos sejam divulgados, para facilitar o controle por parte da sociedade.
Servidores públicos
Referindo-se aos servidores públicos, Lula disse que, para realizar as reformas, resolveu "comprar briga com parte do eleitorado tradicional do PT". Ele se disse disposto a debater pessoalmente as mudanças.
"A sugestão é que os veículos de comunicação de todo o país promovam o debate nas suas comunidades, e o presidente disponibilizou a sua equipe para participar desses debates", afirmou Nelson Sirotsky, diretor-presidente da Rede Brasil Sul. Segundo ele, Lula em nenhum momento pediu apoio às reformas, mas ao debate.
Lula pede a empresários da mídia que promovam debate das reformas
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se ontem durante duas horas com 32 proprietários e dirigentes dos principais veículos de comunicação do país para pedir que promovam um amplo debate na sociedade sobre as reformas tributária e da Previdência Social, que ele mesmo levou ao Congresso no último dia 30.
No encontro, realizado na sala de audiências do gabinete presidencial, o presidente da República afirmou: "O que me preocupa é que se essa reforma não for votada nesse ano, não sai mais reforma". Ele acha que será possível votar as mudanças tributárias e previdenciárias em outubro.
O presidente estava acompanhado dos ministros Antonio Palocci Filho (Fazenda), José Dirceu (Casa Civil), Luiz Gushiken (Comunicação e Gestão Estratégica) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência da República).
Participaram da reunião, entre outros, Octavio Frias de Oliveira, publisher da Folha, Roberto Irineu Marinho (Organizações Globo), Johnny Saad (Rede Bandeirantes), Antônio Carlos Pereira ("O Estado de S. Paulo"), Thomaz Souto Corrêa (Editora Abril) e Nelson Tanure ("Jornal do Brasil").
Palocci fez uma exposição da proposta do governo para a reforma tributária, e Gushiken expôs a reforma da Previdência. Lula fechou o encontro defendendo a descentralização do debate, que, para ele, não pode ficar restrito aos grandes centros urbanos. Foi por isso que convidou para o encontro representantes de veículos regionais de comunicação.
Lula contou ter pedido ao presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), a definição de um calendário para a tramitação das reformas. Quer que os prazos sejam divulgados, para facilitar o controle por parte da sociedade.
Servidores públicos
Referindo-se aos servidores públicos, Lula disse que, para realizar as reformas, resolveu "comprar briga com parte do eleitorado tradicional do PT". Ele se disse disposto a debater pessoalmente as mudanças.
"A sugestão é que os veículos de comunicação de todo o país promovam o debate nas suas comunidades, e o presidente disponibilizou a sua equipe para participar desses debates", afirmou Nelson Sirotsky, diretor-presidente da Rede Brasil Sul. Segundo ele, Lula em nenhum momento pediu apoio às reformas, mas ao debate.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice