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22/08/2000
-
07h43
da Folha de S.Paulo
A subcomissão do Senado que aprofunda as investigações da CPI do Judiciário sobre o desvio de R$ 169 milhões destinados à obra do Fórum Trabalhista de São Paulo decide hoje se convida o ex-presidente da Previ Jair Bilachi a prestar depoimento.
Hoje, vão depor na subcomissão o presidente do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), juiz Floriano Vaz da Silva, e os ex-presidentes José Victório Moro (setembro de 1992 a setembro de 94) e Rubens Tavares Aidar (setembro de 94 a setembro 96).
Em depoimento ao Ministério Público, cujo teor foi publicado pela Folha, Bilachi confirmou a ingerência do ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira nos fundos de pensão. Disse que tratou de vários assuntos da Previ com Eduardo Jorge.
O ex-secretário havia negado influência sobre os fundos de pensão ao prestar depoimento à submissão. Requerimento propondo o convite para que Bilachi preste esclarecimentos à subcomissão foi apresentado por senadores da oposição e por Amir Lando (PMDB-RO).
O requerimento também propõe que sejam chamados dirigentes, acionistas e consultores de empresas públicas ou privadas beneficiárias ou intermediárias do suposto esquema do ex-secretário, entre eles três irmãos de Eduardo Jorge (Fernando, Marcos e Rui).
Sucessores de Nicolau
Os sucessores do juiz Nicolau dos Santos Neto na presidência do TRT paulista não são acusados de participação nas irregularidades da obra do Fórum Trabalhista. Eles prestaram depoimento ao Ministério Público para
dar detalhes sobre o relacionamento do juiz Nicolau com Eduardo Jorge.
O senador José Eduardo Dutra (PT-SE) quer saber se eles confirmam que era notória a amizade entre o juiz e o ex-secretário-geral da Presidência. Dutra quer saber também se Rubens Aidar nega -como fez ao Ministério Público- ter apresentado Nicolau a Eduardo Jorge, como disse o ex-assessor do Planalto.
Leia mais sobre os casos TRT-SP e EJ no especial
Poder Público
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Subcomissão decide se chama Bilachi a depor
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A subcomissão do Senado que aprofunda as investigações da CPI do Judiciário sobre o desvio de R$ 169 milhões destinados à obra do Fórum Trabalhista de São Paulo decide hoje se convida o ex-presidente da Previ Jair Bilachi a prestar depoimento.
Hoje, vão depor na subcomissão o presidente do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), juiz Floriano Vaz da Silva, e os ex-presidentes José Victório Moro (setembro de 1992 a setembro de 94) e Rubens Tavares Aidar (setembro de 94 a setembro 96).
Em depoimento ao Ministério Público, cujo teor foi publicado pela Folha, Bilachi confirmou a ingerência do ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira nos fundos de pensão. Disse que tratou de vários assuntos da Previ com Eduardo Jorge.
O ex-secretário havia negado influência sobre os fundos de pensão ao prestar depoimento à submissão. Requerimento propondo o convite para que Bilachi preste esclarecimentos à subcomissão foi apresentado por senadores da oposição e por Amir Lando (PMDB-RO).
O requerimento também propõe que sejam chamados dirigentes, acionistas e consultores de empresas públicas ou privadas beneficiárias ou intermediárias do suposto esquema do ex-secretário, entre eles três irmãos de Eduardo Jorge (Fernando, Marcos e Rui).
Sucessores de Nicolau
Os sucessores do juiz Nicolau dos Santos Neto na presidência do TRT paulista não são acusados de participação nas irregularidades da obra do Fórum Trabalhista. Eles prestaram depoimento ao Ministério Público para
dar detalhes sobre o relacionamento do juiz Nicolau com Eduardo Jorge.
O senador José Eduardo Dutra (PT-SE) quer saber se eles confirmam que era notória a amizade entre o juiz e o ex-secretário-geral da Presidência. Dutra quer saber também se Rubens Aidar nega -como fez ao Ministério Público- ter apresentado Nicolau a Eduardo Jorge, como disse o ex-assessor do Planalto.
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