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15/05/2003
-
08h30
O senador Eduardo Suplicy (SP), o advogado Dalmo Dallari e o sociólogo Emir Sader são algumas das testemunhas de defesa convidadas pela senadora Heloísa Helena (AL) e pelos deputados federais Luciana Genro (RS) e João Batista Oliveira de Araújo, o Babá (PA), no processo disciplinar movido pela direção do PT contra os três parlamentares.
Os acusados poderão apresentar no dia 25, data marcada para a primeira audiência do caso, até oito testemunhas. A estratégia é que todas elas se manifestem em defesa dos três parlamentares, que ainda pretendem fazer convites a outras cinco personalidades nos próximos dias.
Convocando testemunhas com relações históricas com o PT, os três esperam mobilizar a opinião pública a ponto de conseguir constranger a comissão.
"Não tem lógica o PT nos expulsar por crime de opinião. Seria uma decisão muito violenta e que causaria comoção entre os militantes e entre a população", afirma Luciana Genro.
Composta por cinco representantes, a comissão tem 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para elaborar um parecer sobre o caso.
Segundo Babá, a mobilização popular também faz parte da tática de defesa do grupo. A idéia é que, a partir de agora, manifestações contra as reformas do governo incluam protestos contra a possibilidade de expulsão dos três. O primeiro ato do gênero ocorre hoje, em São Paulo.
Abaixo-assinados de apoio também estão sendo preparados. Um deles, organizado por Luciana Genro, já conta, segundo ela, com a assinatura de cerca de 20 parlamentares petistas, a maioria deles ligada à esquerda da sigla.
A avaliação hoje, no PT, é a de que o placar na comissão será de quatro votos a favor da expulsão e apenas um contra. Até mesmo Newton Gomes, integrante da corrente de esquerda Democracia Socialista (a mesma da senadora Heloísa Helena), é dado como voto quase certo a favor da medida.
Coordenador da DS, Joaquim Soriano criticou a antecipação dos votos. "Fomos contra a abertura do processo e somos contra a expulsão", disse. "Não anteciparemos voto, mas é impossível, com o que foi dito até aqui, propor uma pena dessa magnitude."
Suplicy e sociólogo vão defender radicais
da Folha de S.PauloO senador Eduardo Suplicy (SP), o advogado Dalmo Dallari e o sociólogo Emir Sader são algumas das testemunhas de defesa convidadas pela senadora Heloísa Helena (AL) e pelos deputados federais Luciana Genro (RS) e João Batista Oliveira de Araújo, o Babá (PA), no processo disciplinar movido pela direção do PT contra os três parlamentares.
Os acusados poderão apresentar no dia 25, data marcada para a primeira audiência do caso, até oito testemunhas. A estratégia é que todas elas se manifestem em defesa dos três parlamentares, que ainda pretendem fazer convites a outras cinco personalidades nos próximos dias.
Convocando testemunhas com relações históricas com o PT, os três esperam mobilizar a opinião pública a ponto de conseguir constranger a comissão.
"Não tem lógica o PT nos expulsar por crime de opinião. Seria uma decisão muito violenta e que causaria comoção entre os militantes e entre a população", afirma Luciana Genro.
Composta por cinco representantes, a comissão tem 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para elaborar um parecer sobre o caso.
Segundo Babá, a mobilização popular também faz parte da tática de defesa do grupo. A idéia é que, a partir de agora, manifestações contra as reformas do governo incluam protestos contra a possibilidade de expulsão dos três. O primeiro ato do gênero ocorre hoje, em São Paulo.
Abaixo-assinados de apoio também estão sendo preparados. Um deles, organizado por Luciana Genro, já conta, segundo ela, com a assinatura de cerca de 20 parlamentares petistas, a maioria deles ligada à esquerda da sigla.
A avaliação hoje, no PT, é a de que o placar na comissão será de quatro votos a favor da expulsão e apenas um contra. Até mesmo Newton Gomes, integrante da corrente de esquerda Democracia Socialista (a mesma da senadora Heloísa Helena), é dado como voto quase certo a favor da medida.
Coordenador da DS, Joaquim Soriano criticou a antecipação dos votos. "Fomos contra a abertura do processo e somos contra a expulsão", disse. "Não anteciparemos voto, mas é impossível, com o que foi dito até aqui, propor uma pena dessa magnitude."
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