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15/05/2003
-
12h08
da Folha Online, em Brasília
O anúncio de Tião Viana (PT-AC) de que ele vai renunciar à liderança do partido no Senado agrava ainda mais a crise interna na legenda. O líder na Câmara dos Deputados, Nelson Pellegrino (BA) disse que o fato é preocupante e abre uma nova crise.
"É um momento de tensionamento interno dentro do partido. Sem dúvida nenhuma abre uma crise no partido", declarou Pellegrino.
Viana afirmou hoje à Folha Online que vai deixar o posto porque 8 dos 14 senadores petistas assinaram documento contrário à decisão da Executiva Nacional que abriu processo na Comissão de Ética do PT para julgar os congressistas radicais da legenda.
Os deputados João Batista Araújo, o Babá (PA) e Luciana Genro (RS) e a senadora Heloísa Helena (AL), podem até ser expulsos do partido porque estão fazendo campanha contra pontos das reformas, principalmente a da Previdência.
Para Pellegrino, uma das saídas para a crise passa por uma decisão dos radicais, de eles voltarem atrás nas suas posições e apoiarem as reformas constitucionais. "Eu acho que a reavaliação da decisão da executiva deve ter o pressuposto de os parlamentares [radicais] aceitarem o compromisso de que vão votar com as decisões do partido. Esse é um dos caminhos para o entendimento", afirmou.
Ele informou que conversou sobre a questão no início da manhã com o presidente do PT, José Genoino, e que ele se mostrou preocupado. A intenção é tentar convencer Viana a voltar atrás e, ao mesmo tempo, evitar o encaminhamento do recurso à executiva.
Pellegrino diz que renúncia de Tião Viana agrava crise no PT
RICARDO MIGNONEda Folha Online, em Brasília
O anúncio de Tião Viana (PT-AC) de que ele vai renunciar à liderança do partido no Senado agrava ainda mais a crise interna na legenda. O líder na Câmara dos Deputados, Nelson Pellegrino (BA) disse que o fato é preocupante e abre uma nova crise.
"É um momento de tensionamento interno dentro do partido. Sem dúvida nenhuma abre uma crise no partido", declarou Pellegrino.
Viana afirmou hoje à Folha Online que vai deixar o posto porque 8 dos 14 senadores petistas assinaram documento contrário à decisão da Executiva Nacional que abriu processo na Comissão de Ética do PT para julgar os congressistas radicais da legenda.
Os deputados João Batista Araújo, o Babá (PA) e Luciana Genro (RS) e a senadora Heloísa Helena (AL), podem até ser expulsos do partido porque estão fazendo campanha contra pontos das reformas, principalmente a da Previdência.
Para Pellegrino, uma das saídas para a crise passa por uma decisão dos radicais, de eles voltarem atrás nas suas posições e apoiarem as reformas constitucionais. "Eu acho que a reavaliação da decisão da executiva deve ter o pressuposto de os parlamentares [radicais] aceitarem o compromisso de que vão votar com as decisões do partido. Esse é um dos caminhos para o entendimento", afirmou.
Ele informou que conversou sobre a questão no início da manhã com o presidente do PT, José Genoino, e que ele se mostrou preocupado. A intenção é tentar convencer Viana a voltar atrás e, ao mesmo tempo, evitar o encaminhamento do recurso à executiva.
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