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16/05/2003 - 11h53

PSTU quer radicais do PT para fundar um novo partido

da Folha Online

O PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) tem tentado, até o momento sem sucesso, aliciar os radicais do PT para formar um novo partido de esquerda e de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Um dos objetivos de atrair congressistas para um novo partido é cumprir os requisitos da cláusula de barreira, que, a partir de 2006, limita acesso ao tempo de TV e ao fundo partidário às siglas que obtiverem 5% dos votos nacionais e 2% dos votos em pelo menos cinco Estados. Se não conseguir esse objetivo, legendas pequenas, como o próprio PSTU, correm o risco de desaparecerem.

Em nota divulgada ontem, o presidente do PSTU, José Maria Almeida, candidato derrotado à Presidência no ano passado, diz que o PT tem adotado bandeiras do governo Fernando Henrique Cardoso e chama a senadora Heloísa Helena (PT-AL) e os deputados federais João Batista Araújo, o Babá (PT-PA), e Luciana Genro (PT-RS) a ingressarem em seu partido.

"É chegada a hora de romper definitivamente com o governo, com o PT e construir um novo partido. Na verdade, já começamos a passar da hora de unir a esquerda socialista e os movimentos sociais num novo partido", diz a nota. "[Vamos fundar] um novo partido de luta, de classe, de massas, revolucionário e socialista."

Em fevereiro deste ano, Almeida já havia dito que estava em contato com descontentes do PT e de outras legendas de esquerda desde o ano passado, quando os petistas adotaram tom mais moderado, principalmente na área econômica.

No texto divulgado ontem, o PSTU se solidariza com os radicais petistas, classificando a ação da cúpula do PT de "truculenta" e "antidemocrática", critica as propostas de reforma da Previdência, os cortes no Orçamento e o pagamento da dívida externa e o ingresso do Brasil na Alca (Área de Livre Comércio das Américas), as duas principais bandeiras do partido.
 

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