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17/05/2003
-
09h03
Free-Lance para a Folha de S.Paulo, de Deauville (França)
O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no encerramento da videoconferência promovida ontem pelo Banco Mundial em Paris teve uma recepção calorosa. A Folha apurou que ele foi interrompido duas vezes por aplausos de uma platéia de cerca de 400 pessoas, que participaram da sessão final desse seminário, no centro de conferências do Ministério da Economia da França.
Lula recebeu elogios por suas propostas na área social e pelas medidas que adotou até agora na área econômica de pelo menos dois representantes de governos europeus e do presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn.
O ministro da Economia francês, Francis Mer, disse que "quando via o presidente Lula, estava vendo uma pessoa que faz as coisas acontecerem".
O secretário do Tesouro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, falou da importância e da correção das medidas macroeconômicas adotadas pelo governo brasileiro até agora. Wolfensohn declarou que Lula estava mobilizando a sociedade brasileira em torno das questões sociais, saindo da retórica para a prática.
O seminário discutiu o desenvolvimento e o que pode ser feito para estimular o crescimento e reduzir a pobreza. Em seu discurso, o presidente do Banco Mundial disse que gostaria de ver na comunidade internacional o mesmo compromisso com essa questão que ele hoje via no Brasil.
Brown disse a Lula que estava concluindo uma proposta de políticas coordenadas de desenvolvimento, com a criação de um fundo internacional para financiamento de projetos de desenvolvimento, que pode se aproximar do fundo contra a pobreza defendido pelo presidente.
O secretário britânico informou que sua proposta seria apresentada na reunião do G-8 -grupo dos sete países mais ricos do mundo, mais a Rússia-, no início de junho, em Evian, na França, que terá Lula como convidado.
Brown disse que Mer já tinha concordado com o projeto, e que até 2015 esse fundo de assistência ao desenvolvimento teria um orçamento de US$ 100 bilhões ao ano.
Presidente Lula é elogiado por líderes europeus
MARIA LUIZA ABBOTTFree-Lance para a Folha de S.Paulo, de Deauville (França)
O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no encerramento da videoconferência promovida ontem pelo Banco Mundial em Paris teve uma recepção calorosa. A Folha apurou que ele foi interrompido duas vezes por aplausos de uma platéia de cerca de 400 pessoas, que participaram da sessão final desse seminário, no centro de conferências do Ministério da Economia da França.
Lula recebeu elogios por suas propostas na área social e pelas medidas que adotou até agora na área econômica de pelo menos dois representantes de governos europeus e do presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn.
O ministro da Economia francês, Francis Mer, disse que "quando via o presidente Lula, estava vendo uma pessoa que faz as coisas acontecerem".
O secretário do Tesouro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, falou da importância e da correção das medidas macroeconômicas adotadas pelo governo brasileiro até agora. Wolfensohn declarou que Lula estava mobilizando a sociedade brasileira em torno das questões sociais, saindo da retórica para a prática.
O seminário discutiu o desenvolvimento e o que pode ser feito para estimular o crescimento e reduzir a pobreza. Em seu discurso, o presidente do Banco Mundial disse que gostaria de ver na comunidade internacional o mesmo compromisso com essa questão que ele hoje via no Brasil.
Brown disse a Lula que estava concluindo uma proposta de políticas coordenadas de desenvolvimento, com a criação de um fundo internacional para financiamento de projetos de desenvolvimento, que pode se aproximar do fundo contra a pobreza defendido pelo presidente.
O secretário britânico informou que sua proposta seria apresentada na reunião do G-8 -grupo dos sete países mais ricos do mundo, mais a Rússia-, no início de junho, em Evian, na França, que terá Lula como convidado.
Brown disse que Mer já tinha concordado com o projeto, e que até 2015 esse fundo de assistência ao desenvolvimento teria um orçamento de US$ 100 bilhões ao ano.
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