Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/05/2003 - 08h08

Para ex-ministro, tetos devem ser diferentes

da Agência Folha, em Belo Horizonte

O deputado federal Roberto Brant (PFL-MG), presidente da comissão especial da reforma da Previdência na Câmara, defendeu ontem que ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) tenham um teto de aposentadoria inferior ao valor máximo dos salários dos ministros da ativa.

A declaração foi feita durante café da manhã com empresários na Associação Comercial de Minas Gerais. O ex-ministro da Previdência de FHC, que elogiou o governo Lula pela proposição da reforma, disse que é um "erro" o teto de R$ 17 mil -remuneração de um ministro do STF.

"O teto deveria ser uma coisa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil, e se excetuariam os ministros do Supremo em atividade. Não é muito o ministro do Supremo ganhar R$ 17 mil, o que é muito é eles se aposentarem com R$ 17 mil", disse.

Em entrevista, ele disse que a fixação do teto de R$ 17 mil seria "legitimar situações de grande iniquidade", considerando que a média das aposentadorias do INSS é de R$ 362.

Piso de contribuição

Outro ponto polêmico abordado por Brant na sua fala aos empresários foi a questão do piso de contribuição à Previdência. A proposta do governo fixou-o em R$ 1.058. Questionado sobre a proposta, disse que isso é o que ouviu dizer na comissão, mas que não participa dessa discussão.

Em dois momentos, Brant criticou alguns pefelistas, aos quais não deu nomes. Disse que PSDB e PFL têm o "dever elementar" de aprovar a reforma, que, segundo ele, partiu da proposta da gestão FHC, mas que "avançou mais" em relação a ela.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página