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11/06/2003
-
16h51
Em um pronunciamento conjunto na tarde de hoje, em Brasília, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Néstor Kirchner, anunciaram avanços para a criação do Parlamento do Mercosul, do Instituto Monetário e do Instituto Social, que ampliariam a integração entre os vizinhos sul-americanos.
Segundo o presidente brasileiro, os dois países evoluíram muito nas negociações para a criação do Parlamento "em um prazo relativamente breve". Ele afirmou também que a palavra "integração" deve deixar de ser usada somente em campanhas eleitorais para se transformar em "ações concretas", especialmente a "integração física".
"A boa integração e a boa relação entre os dois países é o que pode despertar em nossos irmãos da América do Sul a idéia de que a integração deixa de ser palavra de discurso em campanhas eleitorais para se tornar uma ação concreta", disse Lula. "Não haverá integração sem estradas, sem pontes, sem ferrovias, sem a convicção política dos dois governos."
Segundo Lula, os presidentes vão determinar que seus ministros estabeleçam parceriasnas áreas de educação, cultura, ciência e tecnologia. "Esta é a mais extraordinária possibilidade de tornar essa integração efetiva e real", disse o brasileiro.
Lula declarou também que pretende se encontrar com frequência com o chefe de Estado argentino. "Vamos nos encontrar com muita frequência daqui em diante."
Kirchner endossou o discurso de Lula e declarou que a criação do Parlamento é uma das alternativas para a consolidação do bloco. Esta é a primeira viagem do presidente argentino depois de eleito. Ele está acompanhado dos ministros da Economia, Roberto Lavagna, e Relações Exteriores, Rafael Bielsa, além de sua mulher, a primeira-dama Cristina Fernandez Kirchner.
União aduaneira
Um dos principais pontos do comunicado divulgado pelos presidentes é a disposição de aperfeiçoar a união aduaneira entre os países, sobretudo por meio da eliminação das exceções à Tarifa Externa Comum (TEC).
Lula e Kirchner se comprometeram a "envidar esforços para obter a pronta ratificação dos acordos já negociados em diferentes setores do comércio de bens, com vistas a atingir as metas do Tratado de Assunção".
Com Agência Brasil
Lula e Kirchner anunciam criação de Parlamento do Mercosul
da Folha OnlineEm um pronunciamento conjunto na tarde de hoje, em Brasília, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Néstor Kirchner, anunciaram avanços para a criação do Parlamento do Mercosul, do Instituto Monetário e do Instituto Social, que ampliariam a integração entre os vizinhos sul-americanos.
Segundo o presidente brasileiro, os dois países evoluíram muito nas negociações para a criação do Parlamento "em um prazo relativamente breve". Ele afirmou também que a palavra "integração" deve deixar de ser usada somente em campanhas eleitorais para se transformar em "ações concretas", especialmente a "integração física".
"A boa integração e a boa relação entre os dois países é o que pode despertar em nossos irmãos da América do Sul a idéia de que a integração deixa de ser palavra de discurso em campanhas eleitorais para se tornar uma ação concreta", disse Lula. "Não haverá integração sem estradas, sem pontes, sem ferrovias, sem a convicção política dos dois governos."
Segundo Lula, os presidentes vão determinar que seus ministros estabeleçam parceriasnas áreas de educação, cultura, ciência e tecnologia. "Esta é a mais extraordinária possibilidade de tornar essa integração efetiva e real", disse o brasileiro.
Lula declarou também que pretende se encontrar com frequência com o chefe de Estado argentino. "Vamos nos encontrar com muita frequência daqui em diante."
Kirchner endossou o discurso de Lula e declarou que a criação do Parlamento é uma das alternativas para a consolidação do bloco. Esta é a primeira viagem do presidente argentino depois de eleito. Ele está acompanhado dos ministros da Economia, Roberto Lavagna, e Relações Exteriores, Rafael Bielsa, além de sua mulher, a primeira-dama Cristina Fernandez Kirchner.
União aduaneira
Um dos principais pontos do comunicado divulgado pelos presidentes é a disposição de aperfeiçoar a união aduaneira entre os países, sobretudo por meio da eliminação das exceções à Tarifa Externa Comum (TEC).
Lula e Kirchner se comprometeram a "envidar esforços para obter a pronta ratificação dos acordos já negociados em diferentes setores do comércio de bens, com vistas a atingir as metas do Tratado de Assunção".
Com Agência Brasil
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