Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/06/2003 - 19h48

PT chama minirreforma de Alckmin de propaganda enganosa

SILVIO NAVARRO
da Folha Online

O PT classificou a minirreforma da Previdência paulista, aprovada hoje na Assémbléia se São Paulo com ampla maioria dos votos --61 a 33--, de propaganda enganosa e mera taxação dos servidores públicos estaduais.

Além da bancada do PT, que encaminhou declaração de voto contrário e divulgou manifesto, e do PC do B, engrossaram a oposição ao projeto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) o PMDB, dois deputados do PV, além dos deputados Conte Lopes (PP) --que representa a categoria dos policiais militares--, Rafael Silva (PSB) e Romeu Tuma Junior (PPS).

O PLC (Projeto de Lei Complementar) número 9, do Executivo, amplia a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores ativos de 6% para 11%. Após sanção do governador, as novas regras para o sistema previdenciário passam a vigorar em 90 dias. Também foram aprovadas emendas, por unanimidade, uma que isenta os militares reformados da nova taxa e outra que determina que a arrecadação somente poderá ser utilizada para fins de aposentadoria.

"Não há transparência na Previdência de São Paulo. É mais uma propaganda enganosa do governador Geraldo Alckmin", afirmou o petista Renato Simões.

"O governador, desrespeitando o processo democrático, impôs esse projeto para ser votado a toque de caixa", afirmou outro petista, Cândido Vacarezza.

Apesar de ter votado contra a proposta tucana, o PT admitia mudar a posição caso o governador se compromete-se a levá-la ao plenário somente após a votação da reforma no Congresso Nacional.

"Há um descompasso, estão descumprindo o acordo fechado entre os governadores e o presidente Lula. Poderíamos até votar, mas não agora, não desse jeito", disse Ítalo Cardoso (PT).

Mesmo com a falta de sintonia em São Paulo, petistas e tucanos negaram que a aprovação do projeto de Alckmin possa interferir na votação da reforma proposta pelo governo federal.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página